Piaui em Pauta

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Dilma diz que Brasil não conhece metade do que governo fez

Publicada em 11 de Agosto de 2014 �s 18h08


 Uma hora de Painel RBS foi pouco para abordar com a presidente Dilma Rousseff todos os assuntos que estão na ordem do dia e suas propostas para um eventual segundo mandato. Dilma continuou a conversa por mais meia hora, na biblioteca do Palácio da Alvorada. Descontraída, falou de política, de economia e das acusações e promessas feitas por seus adversários. Disse que a campanha começa de fato a partir do início da propaganda de rádio e TV, quando poderá mostrar o que fez nestes quase quatro anos de governo. — O Brasil não conhece nem a metade do que nós fizemos — resumiu. saiba mais Dilma anuncia terceira etapa do Minha Casa, Minha Vida Dilma e Angela Merkel discutem investimentos e parceria entre Mercosul e Europa Segundo Ipea, Dilma inflou dado sobre diminuição da miséria Oposição entra em obstrução na Câmara contra conselhos populares Alves e Renan pressionam Dilma por retirada de decreto Leia mais sobre Dilma Rousseff Questionada sobre as pesquisas, disse que não lê os levantamentos com o olhar dos jornalistas e que dá preferência às qualitativas: — Eu presto mais atenção na tendência. Já na primeira pergunta, sobre a renegociação da dívida dos Estados, a presidente criticou os adversários que prometem reduzir o percentual de comprometimento da receita, ao mesmo tempo em que garantem aumentar o superávit primário. Disse que as duas coisas são incompatíveis e que seu compromisso é aprovar o projeto do governo, que reduz o juro e altera o índice de correção do saldo devedor. Mais do que isso, seria “irresponsabilidade fiscal”. A presidente reclamou da burocracia que emperra as obras e disse que, se reeleita, vai trabalhar pela simplificação dos processos no governo, sem que isso signifique menor fiscalização. Em alguns momentos, Dilma incorporou o estilo de Leonel Brizola: independentemente da pergunta, respondia com dados sobre as realizações do governo. “Eu só quero dizer o seguinte”, cortava ao ser interrompida, para continuar despejando dados sobre os programas do governo. Metódica, a presidente havia se preparado para a entrevista levantando dados sobre os investimentos feitos pelo governo federal no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, que definiu como os maiores na história dos dois Estados. Ela elogiou o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e disse que subirá no palanque dele e do candidato do PT, Claudio Vignatti. Fora do ar, a presidente reafirmou seu desejo de fazer a reforma política e disse que, na campanha, vai retomar a proposta de plebiscito. Ela está convencida de que a reforma política só sairá com participação popular. O Painel RBS com Dilma foi o primeiro da série com os candidatos a presidente da República. É um espaço para a discussão de propostas, veiculado pelas rádios Gaúcha e CBN DIário, TVCOM do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e sites dos veículos do Grupo RBS, com uma síntese nos jornais do dia seguinte.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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