A presidente Dilma Rousseff cancelou a visita que faria à Argentina nesta quinta-feira para ir ao funeral do presidente venezuelano, Hugo Chávez, que acontecerá em Caracas na sexta-feira, informaram à Agência Efe fontes oficiais.
Nicolás Maduro.
O homem de confiança de Chávez
O cancelamento do encontro entre Dilma e Cristina Kirchner foi decidido de comum acordo após o anúncio da morte de Chávez e será remarcado para uma data ainda não definida.
Segundo a fonte consultada pela Efe, a presidente brasileira já decidiu que irá ao funeral de Chávez, marcado pelo Governo venezuelano para a próxima sexta-feira, no hall da Academia Militar da Venezuela.
Dilma participou nesta quarta-feira de um fórum de trabalhadores rurais e, ao começar seu discurso, disse que precisava informar que "hoje, infelizmente e com tristeza, devo dizer que morreu um grande latino-americano, o presidente Hugo Chávez Frias".
Lembrou que, "em muitas ocasiões, o governo brasileiro não concordou integralmente com o presidente Chávez", mas apontou que "hoje, e como sempre, reconhecemos nele um grande líder, uma perda irreparável, e principalmente um amigo do Brasil e de seu povo".
Dilma disse que lamentava sua morte "como presidente e como pessoa que tinha por ele um grande carinho".
Segundo a presidente, que pediu ao público um minuto de silêncio em memória de Chávez, o venezuelano foi "um líder expressivo e um homem generoso com todos aqueles que neste continente precisaram dele".