Dilma ataca pessimistas e diz que gasto com a Copa � falso dilema

Publicada em 11 de Junho de 2014 �s 07h11

Presidente Dilma em discurso em rede nacional antes da abertura da Copa do Mundo �Em pronunciamento em cadeia de r�dio e TV nesta ter�a-feira (10), a presidente Dilma Rousseff atacou os "pessimistas" que "diziam que n�o ter�amos Copa" e ressaltou que os gastos do governo com o Mundial representam para ela um "falso dilema". Ela usou seus dez minutos de fala para, em tom por vezes ufanista, noutras vezes cr�tico, desmontar discursos que prenunciavam a n�o realiza��o do evento. A ideia, segundo ela, era passar uma "no��o correta" da Copa no Brasil "sem falso triunfalismo" saiba mais �s v�speras da Copa, teles criam pacotes especiais para turistas Dilma participar� da abertura da Copa, confirma Aldo Rebelo Brasileiros viram amigos de aluguel para acompanhar turistas na Copa Pal�cio do Planalto receber� turistas durante a Copa Imprensa internacional adverte que greve em SP pode atrapalhar Copa Leia mais sobre Copa do Mundo 2014 "Tem gente que alega que os recursos da Copa deveriam ter sido aplicados na sa�de e na educa��o. Escuto e respeito essas opini�es, mas n�o concordo com elas. Trata-se de um falso dilema", disse a presidente. Ela disse que os investimentos nos est�dios, numa parceria entre bancos p�blicos, governos estaduais e empresas privada, contabilizaram R$ 8 bilh�es. Nas �reas da educa��o e da sa�de, todavia, as esferas federal, estadual e municipal investiram cerca de R$ 1,7 trilh�o. Veja v�deo "Ou seja: no mesmo per�odo, o valor investido em educa��o e sa�de no Brasil � 212 vezes maior que o valor investido nos est�dios", disse Dilma. A fala de Dilma vem dois dias depois de pesquisa Datafolha apontar que o apoio ao torneio no Brasil permanece est�vel. O levantamento verificou que 51% dos eleitores s�o favor�veis � realiza��o do evento e que a taxa � parecida com as obtidas em fevereiro (52%) e abril (48%) deste ano. �, contudo, muito inferior aos �ndices de 2008, um ano ap�s o pa�s ter sido escolhido como sede pela Fifa. Naquela �poca, o apoio popular era de 79%. Parte das crescentes cr�ticas � realiza��o do Mundial no pa�s decorre dos gastos com obras como est�dios e de mobilidade que n�o foram conclu�das a tempo. O pr�prio governo avalia, segundo assessores presidenciais, que o atraso na entrega de obras provocou descontentamento porque n�o houve tempo para a popula��o dos principais centros urbanos brasileiros "absorver" eventuais benef�cios desses investimentos. Imagem: Reprodu��oPresidente Dilma em discurso em rede nacional antes da abertura da Copa do Mundo O pronunciamento de Dilma tamb�m faz parte de uma ofensiva de comunica��o do Pal�cio do Planalto, que come�ou na semana passada com uma sequ�ncia de entrevistas a redes de televis�o. A c�pula do governo considera a realiza��o da Copa sem maiores incidentes essencial para desfazer o pessimismo com rela��o � gest�o petista e, por consequ�ncia, � campanha � reelei��o deste ano. "� preciso olhar os dois lados da moeda. A Copa n�o representa apenas gastos, ela traz tamb�m receitas para o pa�s. � fator de desenvolvimento econ�mico e social. Gera neg�cios, injeta bilh�es de reais na economia, cria empregos", continuou. "Se ficar provada qualquer irregularidade, os respons�veis ser�o punidos com o m�ximo rigor", disse ainda. LEGADO Dilma voltou a defender a entrega pelo governo federal de est�dios e aeroportos, al�m da "robustez" do sistema el�trico, de um sistema de seguran�a "capaz de proteger a todos" e de um "moderno sistema de comunica��o e transmiss�o". Descartou, com isso, qualquer chance de apag�o durante o evento. "Chegaram tamb�m ao rid�culo de prever uma epidemia de dengue na Copa, em pleno inverno, no Brasil!", disse a presidente. Ela reafirmou que os aeroportos brasileiros n�o foram constru�dos apenas para o Mundial, mas para atender a uma demanda crescente de brasileiros que agora andam de avi�o. Tamb�m disse que os est�dios, por sua vez, servir�o para outros usos al�m de partidas de futebol. MANIFESTA��ES Dilma disse ainda, ap�s desfiar ganhos sociais de sua gest�o, que "manifesta��es populares e reivindica��es", sem fazer nenhuma refer�ncia espec�fica, "nos ajudam a aperfei�oar, cada vez mais, nossas institui��es democr�ticas". "Institui��es que nos respaldam tanto para garantir a liberdade de manifesta��o como para coibir excessos e radicalismos de qualquer esp�cie", refor�ou a presidente. "Como se diz na linguagem do futebol: treino � treino, jogo � jogo. No jogo, que come�a agora, os pessimistas j� entram perdendo. Foram derrotados pela capacidade de trabalho e a determina��o do povo brasileiro, que n�o desiste nunca", disse ela.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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