Pelo menos sete capitais têm protestos marcados por diversos movimentos no primeiro dia da Copa do Mundo. Nenhum deles, porém, deve ter a adesão popular das manifestações de junho do ano passado. Em São Paulo, o coletivo Se Não Tiver Direitos Não Vai Ter Copa, formado por movimentos sociais distintos, prepara um ato contra o Mundial, às 10h, na estação Carrão do Metrô (zona leste). saiba mais Jennifer Lopez desmente Fifa e diz que cantará na abertura da Copa Brasil terá em 2014 uma televisão por habitantes, diz FGV Estudos da FGV e Ernst & Young diz que Copa 2014 vai gerar R$ 142 bi adicionais para o Brasil Pesquisa: 54% dos brasileiros acreditam que Copa terá organização regular Japão se classifica para Copa do Mundo com empate contra Austrália Leia mais sobre Copa 2014 O grupo, que espera reunir 3.000 pessoas, pretende marchar em direção ao Itaquerão, onde, às 17h, será realizada a partida de abertura da Copa. "Este vai ser o grande dia. Muita gente estava se guardando para ele, inclusive pessoas que tinham medo de serem perseguidas se continuassem aparecendo em outros atos", diz Rafael Padial, membro do grupo de extrema-esquerda Território Livre. No mesmo dia, o Comitê Popular da Copa, com apoio de sem-teto, organiza o Manifest, um ato, às 14h, na Luz. Marina Mattar, membro do comitê, diz que o grupo não fará uma marcha para evitar a repressão. "O governo espera que a gente saia às ruas e eles estarão preparados". Uma semana depois, no dia 19, o Movimento Passe Livre, protagonista dos protestos de 2013, organizará o ato Não Vai Ter Tarifa, pela tarifa zero, na avenida Paulista. Além de São Paulo, estão previstas manifestações em Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Juiz de Fora (MG), Porto Alegre e Recife. No Rio, haverá dois protestos, um no Centro e outro na estação Cardeal Arcoverde, em Copacabana, perto da Fifa Fan Fest da cidade.