A Polícia Federal esclareceu na manhã desta segunda-feira (1) em entrevista coletiva à imprensa sobre a operação Nosferatu, que apura irregularidades na Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi). O delegado responsável pelo caso, Wellington Santiago da Silva, afirma que o desvio de quase R$ 11 milhões pode aumentar com o decorrer das investigações.
“A operação ainda está no começo. Com o decorrer das investigações podemos encontrar um rombo bem maior nos recursos repassados pela Secretaria para o pagamento das empresas”, afirma o delegado.
Segundo Wellington Santiago da Silva (foto abaixo), os recursos desviados tinham como finalidade ações assistenciais, ambulatórias e hospitalares. Devido ao golpe aplicado, hospitais do estado foram prejudicados.
Ao todo foram identificadas sete empresas envolvidas. Uma em Fortaleza, uma em Esperantina, e as demais em Teresina. O principal investigado do caso está diretamente ligado a todas as empresas envolvidas, sendo que uma delas está no seu nome.
Ao ser questionado sobre o incêndio ocorrido na Secretaria Estadual de Saúde em outubro do ano passado, o delegado Wellington Santiago da Silva afirma que o caso não tem ligação com a investigação. O policial federal disse ainda que o fato não prejudicou as investigações.
Os trabalhos da PF começaram no mês de maio, mas apuram irregularidades supostamente acontecidas desde 2009. A ação da Policia Federal cumpriu 21 mandados de buscas e apreensão e 16 mandados de intimação nas cidades de Teresina, Esperantina, Timon (MA) e Fortaleza (CE).