Mais de 10 mil pessoas estiveram na Avenida Marechal Castelo Branco, Zona Norte de Teresina, durante o desfile cívico na manhã desta quinta-feira (7). A comemoração pelo dia da Independência do Brasil contou com a participação de mais de 50 instituições, entre escolas públicas e particulares, pelotões mirins, Forças Armadas, Bombeiros e Polícia Militar.
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O hasteamento da bandeira contou com a presença da vice-governadora Margarete Coelho e o vice-prefeito de Teresina, Luíz Júnior, e a execução do Hino Nacional Brasileiro pela Banda Sinfônica da Polícia Militar. O projeto da Equinoterapia abriu o desfile, seguido pelas 180 crianças dos pelotões mirins da capital e interior do estado.
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"Mais de cinco mil pessoas estiveram nas arquibancadas para assistir o desfile, com duração de 2h30. Este momento é uma homenagem a nossa pátria, que este ano contou com seis mil participantes", destacou o coronel Sá Júnior, da Polícia Militar.
O militar reformado Francisco Sousa desfilou todos os anos e desta vez levou os netos para conhecer os valores nacionais no ato cívico. "Eu trouxe os meus netos para aprenderem a valorizar a pátria e, quem sabe, incentivar para que eles sigam a carreira militar", declarou.
O motorista Airton Alves chegou às 7h30 na Avenida Marechal de Castelo Branco ansioso para assistir pela primeira vez um desfile cívico. Ele trouxe as filhas e outros familiares para apreciar a apresentação. "É muito importante trazer minhas filhas, porque elas podem conhecer desde pequenas essa homenagem que é feita ao país", destacou.
O Colégio Teresina foi a primeira a escola particular a desfilar na avenida. As estudantes Taynara, Aline e Alice participaram pela segunda vez do desfile e destacaram que o resultado foi melhor que nos ensaios. "Nesse ano foi melhor, mais organizado. Gostei mais do que no ano passado", disse Taynara.
Ainda durante o desfile, cerca de 70 pessoas protestaram contra o governo estadual. Eles exigiram a convocação dos excedentes do concurso da Polícia Militar, reivindicaram a desocupação de famílias para a implantação do programa Lagoas do Norte e subconcessão da Agespisa.
"As injustiças sociais e as reformas prejudicam os trabalhadores brasileiros. O poder público vem travando o direito do trabalhador com terceirizações e impedindo as paralisações. A nossa água é da União, mas o estado está privatizando. Todos os trabalhadores devem protestar contra o que estão fazendo contra a pátria, não comemorar", declarou o presidente dos Mototaxistas, Moura Fé.
Francisco Oliveira é um dos atingidos pelo programa Lagoas do Norte. Ele contou que a intenção do protesto é lutar pelo direito de morar no bairro Boa Esperança, onde há mandados judiciais de desejo contra os moradores. "Nossas famílias moram há 50 anos naquele local e não vai ser agora que seremos retirados de nossas casas", comentou.
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