O Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (23) a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) que aponta um crescimento do desemprego no Piauí. A taxa passou de 12,0% para 13,3% levando em consideração o terceiro e o quarto trimestre do ano passado. Na série história a taxa só é menor que a do segundo trimestre de 2017.
O Supervisor de Documentação e Disseminação de Informações do IBGE, Eyder Silva explica que as duas maiores taxas são muito próximas. "É uma taxa 0,2% menor do que a do segundo trimestre do ano passado, que é a maior da série histórica. A do último trimestre é a segunda maior", pontuou Eyder Silva. Trata-se de um aumento no quantitativo de desempregados em 16 mil pessoas, terminando o último trimestre com aproximadamente 188 mil pessoas desempregadas no Piauí.
Eyder Silva explicou que o cenário no Piauí foi o contrário do Brasil, em que aconteceu uma redução da taxa de desemprego. "No Piauí a gente percebe que houve demissão e a busca de oportunidades de trabalho também. As pessoas não encontraram ocupação, seja no emprego formal ou empregos não formais também", ressaltou o supervisor do IBGE.
Entre os setores que mais desempregaram estão a área de serviços, com 14,5; Construção Civil, com 8,1% e Agronegócio, com 5,4%. “São três atividades que houve perda de ocupação. Houve perda de ocupação para pessoas nesses três setores. A pesquisa do IBGE não lida só com o emprego formal, que é apenas um dos tipos de ocupação”, explicou Eyder Silva. O supervisor contou ainda que este conceito amplo sobre o mercado de trabalho inclui uma população maior, contemplando mercado formal e informal.
Teresina tem índice histórico
Em Teresina foi registrada uma tendência semelhante ao estado, em que a taxa de desemprego passou de de 10,6% para 13,7%, que representa a maior taxa observada na série histórica. “Houve uma redução que pode considerar tanto empregos formais quanto informais. Teresina repete a tendência observada no estado”, finalizou.
TERESINA