Publicada em 12 de Dezembro de 2013 �s 12h10
Viatura da Polícia Militar do Piauí (Foto:Ascom Polícia Civil)
A Academia de Polícia Civil do Piauí (Acadepol), que tem por atribuição legal formar e capacitar agentes, escrivães, peritos e delegados, passou a desenvolver projetos, ao longo de 2013, para angariar recursos junto à União. Em uma das seleções de editais, organizados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp), a Acadepol conquistou R$1 milhão para equipar todas as delegacias especializadas em violência doméstica contra a mulher.
“No Piauí, nós temos nove delegacias da Mulher e vamos equipá-las com viaturas, computadores, colete a prova de bala, dentre outros suprimentos. Além disso, incluímos no projeto, a realização de um treinamento voltado para os policiais civis que atuam nestes distritos e para alguns policiais militares. A nossa intenção é que a rede de segurança da mulher uniformize suas condutas, para que possamos coletar dados e estatísticas que venham a auxiliar o poder público na elaboração de políticas sociais para essas vítimas”, explica a diretora da Acadepol, delegada Eugênia Villa.
Segundo ela, o recurso para essa reestruturação está garantido e deve ser repassado para o Governo do Estado até o final de 2013. “Esse investimento vai estar aguardando só a conclusão dos procedimentos licitatórios para a contratação de pessoa jurídica que será responsável pelo treinamento e pela aquisição dos materiais. Acreditamos que até a metade do próximo ano tudo já esteja alocado”, ressalta.
Outro projeto que a Acadepol conseguiu pleitear junto ao Ministério da Justiça este ano é o que irá integrar as ações da Polícia Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros em todo o estado. “Nós vamos adquirir um sistema online que vai integrar os órgãos de segurança pública do Piauí e essa comunicação vai facilitar e potencializar as ações desses agentes para que possamos atender de forma rápida e eficiente à população”, disse a delegada.
Segundo Eugênia Villa, apesar da Polícia Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros serem órgãos com funções distintas, suas atribuições acabam se interligando. “Não adianta o policial militar trabalhar sem a ideia do porque que ele está prendendo uma pessoa e conduzindo à delegacia, por exemplo. É importante ter ideia do processo como um todo, desde o momento da prisão até a conclusão do inquérito policial”, frisa.
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