Cubanos do Mais M�dicos t�m prazo de validade de tr�s anos, diz A�cio

Publicada em 06 de Agosto de 2014 �s 08h31

Senador e candidato à Presidência Aécio Neves com representantes da Associação Médica Brasileira, em Brasília Senador e candidato � Presid�ncia A�cio Neves com representantes da Associa��o M�dica Brasileira, em Bras�lia �� O candidato tucano � presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves, anunciou propostas para o setor de Sa�de nesta ter�a-feira que, segundo disse, servir�o para suprir a solu��o “paliativa” dos m�dicos estrangeiros. A�cio criticou o programa Mais M�dicos, principal vitrine da presidente Dilma Rousseff, e prometeu a cria��o de 500 grandes unidades regionais de sa�de por todo o pa�s. O senador mineiro afirmou que os m�dicos cubanos “t�m prazo de validade” e que � preciso criar uma carreira nacional para os profissionais da �rea. saiba mais Eduardo Campos ser� o primeiro candidato a falar no hor�rio eleitoral de r�dio e TV Marina Silva apresenta Eduardo Campos a 2.000 pastores Pesquisa IPMN/JC: Dilma lidera corrida presidencial com 40% dos votos. Eduardo est� com 30% A�cio deve arrecadar mais que Dilma e Campos no primeiro m�s de campanha A�cio promete plano tribut�rio espec�fico para o Nordeste Leia mais sobre Elei��es 2014 Candidatos � Presid�ncia abordam seguran�a p�blica em discursos, mas n�o apontam solu��es concretas — Os cubanos t�m prazo de validade, ficar�o aqui por tr�s anos. O que eu pretendo � que n�o haja mais a necessidade de m�dicos estrangeiros no Brasil. Ao longo do tempo as nossas pol�ticas permitir�o que essas vagas sejam ocupadas por brasileiros, formados, que passem pelo Revalida. Se houver necessidade de m�dicos estrangeiros, que isso seja apenas uma solu��o lateral, e n�o a solu��o central — disse A�cio. A�cio participou de evento da Associa��o M�dica Brasileira (AMB), em que recebeu apoio formal de representantes da entidade. — O governo tratar a solu��o da sa�de p�blica �nica e exclusivamente com o Mais M�dicos � mascarar a realidade. M�dicos s�o importantes, eu quero muito mais m�dicos, mas eu quero mais que isso. Eu quero muito mais sa�de para todos os brasileiros. Hoje poderia ser comemorado o Dia da Sa�de, mas para muitos brasileiros infelizmente � o dia da falta de sa�de e interlocu��o com os v�rios setores representativos da �rea — completou o tucano. O candidato defendeu tamb�m que n�o haja diferen�as nos sal�rios recebidos entre os m�dicos brasileiros e cubanos e foi aplaudido pela categoria quando disse que ir� criar a carreira nacional dos m�dicos, caso seja eleito. — Os m�dicos estrangeiros s�o solu��o paliativa. No meu governo, n�o permitirei a discrimina��o que existe hoje em rela��o aos cubanos eu recebem cerca de 20% do que recebem m�dicos de outras partes do Brasil. Vou tratar a quest�o de forma estrutural. O que vamos fazer � criar uma carreira nacional de m�dicos, qualificados e atendendo na periferia das grandes cidades e nas cidades mais remotas porque, com o tempo, eles mudar�o de regi�o. A�cio foi aplaudido em diversos momentos durante sua fala e aclamado como candidato da categoria. O presidente da Associa��o M�dica Brasileira, Florentino Cardoso, que se referia a A�cio como “nosso futuro presidente”, fez um chamado aos profissionais de sa�de para “cerrar fileiras” em torno ao candidato e criticou o governo Dilma pelo tratamento dado � categoria. No m�s passado, A�cio recebeu Florentino em seu gabinete no Senado e, j� na ocasi�o, o representante da AMB lhe sinalizou apoio na disputa presidencial. – Vamos dar os bra�os e seguir nosso candidato A�cio Neves para que mudemos o cen�rio do nosso pa�s que j� n�o aguenta mais 12 anos de retrocesso. Teremos no senador A�cio a pessoa que vai ouvir e decidir tecnicamente, sem vi�s politiqueiro e eleitoreiro para construir pol�ticas de estado – afirmou Florentino. TUCANO CRITICA ATRASOS EM BELO MONTE A�cio tamb�m criticou nesta ter�a-feira o atraso nas obras da usina de Belo Monte, que recebeu no mesmo dia a visita da presidente Dilma Rousseff. O mineiro defendeu que a situa��o do setor energ�tico � “tr�gica”, e que � preciso estimular investimentos por parte do setor privado. – � tr�gica a situa��o do setor energ�tico brasileiro. O custo dos equ�vocos do governo para os cidad�os brasileiros atrav�s dos aportes do tesouro s�o imensos. S�o recursos que poderiam ir para a sa�de, seguran�a p�blica e at� para outros investimentos – afirmou o senador. A�cio tamb�m atacou o que considera o car�ter “intervencionista” dos governos petistas, que teriam afastado investimentos privados. O senador disse que o setor el�trico ficou desorganizado e que, caso eleito, tomar� medidas que possibilitem leil�es regionais de fontes alternativas e que estimulem a vinda do capital privado. As declara��es tamb�m foram feitas no evento da AMB, em Bras�lia. — O governo da presidente Dilma achou que o estado, solitariamente, podia fazer todos os investimentos necess�rios � retomada de crescimento do Brasil. N�o pode. O governo do PT demonizou as parcerias com o setor privado durante dez anos, se curva � necessidade delas ao final do governo, mas faz isso de forma improvisada. E o custo disso est� a�: s�o dez anos de enganos, de medidas equivocadas. E quem vai pagar a conta especial agora do setor el�trico e da pr�pria infraestrutura s�o os cidad�os comuns — afirmou. A�CIO VOLTA A FALAR DE PASTA DA INFRAESTRUTURA Em um discurso para atrair os investidores – nacionais e estrangeiros – A�cio tamb�m voltou a mencionar sua proposta de cria��o de um Minist�rio de Infraestrutura que agregue fun��es de diversas pastas. – O Brasil precisa ter um choque de infraestrutura que vai impactar fortemente a competitividade de quem produz no Brasil. Quando falei da ideia de construirmos um forte minist�rio, � para que isso possa ajudar a restabelecer a credibilidade do pa�s, abandonada e perdida hoje, para podermos ter de novo capital o privado nacional e estrangeiro a nos ajudar nesse mutir�o de infraestrutura no pa�s – afirmou. O candidato disse que, em um eventual governo seu, dar� prioridade �s hidrovias e ferrovias e continuar� a investir nos portos, �rea que, segundo A�cio, ainda n�o “viu acontecerem” os investimentos ap�s a legisla��o aprovada sobre o tema. Segundo o senador, o trabalho ser� em cima do resgate da credibilidade para incentivar os investimentos do setor privado. A�cio chamou de “paquid�rmica” a estrutura de governo com 39 minist�rios e afirmou que, se for eleito, ter� uma estrutura “muito mais enxuta”. – Vamos saltar de patamar na qualidade dos projetos e na seguran�a jur�dica necess�ria a partir de marcos regulat�rios claramente estabelecidos para que o capital privado, que se distanciou do Brasil pela inseguran�a gerada pelo atual governo, possa voltar. A�cio disse que pretende resolver a quest�o do marco regulat�rio do setor mineral, “resgatar” as ag�ncias reguladoras, estabelecendo ocupa��o a partir da meritocracia com mandatos estabelecidos, e n�o por indica��es pol�ticas. CANDIDATO MINIMIZA PAC O candidato tamb�m minimizou outra marca do governo Dilma, o PAC, afirmando que, o programa est� cheio de obras inacabadas e seria apenas uma jogada de marketing da presidente. A�cio disse que h� um “cemit�rio de obras inacabadas e com sobrepre�os” no Brasil. – Meu minist�rio e meu governo n�o estar� preocupado com marcas, slogans e n�o ter� o ministro mais importante sendo o marqueteiro do governo, O que eu quero � resultado. O PAC � um conjunto de investimentos, alguns iniciados, alguns poucos conclu�dos, e grande parte deles pelo meio do caminho e at� abandonados. A presidente lan�a o PAC 3 a poucos dias das elei��es, sem ter conclu�do sequer o PAC 1. O PAC 2 ainda menos da metade das obras essenciais finalizadas. O que precisamos � ter come�o, meio e fim, um governo que planeje, obras que comecem com determinado pre�o e depois terminem no prazo adequado, estabelecido, e com pre�o inicial.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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