Raquel LIma postou o ataque que sofreu no Facebook
Criminosos têm jogado pedras de cima do viaduto da linha férrea na Avenida Marechal Castelo Branco e também na Rua Goiás, ambos os locais no bairro Ilhotas, em Teresina. Pelo menos três carros foram alvos do ato, desde o dia 1º de maio até este domingo (4). As vítimas postaram seus casos no Facebook.
Local de dois ataques na Av. Marechal Castelo Branco, em Teresina (Foto: Pedro Santiago/G1)
Primeiro foi o jornalista Hérlon Moraes, que dirigia seu carro pela Av. Marechal, por volta das 19h, quando escutou um forte som na parte da frente de seu carro. “Jogaram uma pedra, que furou o capô do carro. A ideia é fazer você parar para que eles possam assaltar. Eu e minha esposa decidimos não parar e notamos uma moto estacionada adiante do local em que jogaram a pedra, possivelmente fazia parte dos assaltantes”, contou ao G1, afirmando ainda que ligou duas vezes para o 190 da Polícia Militar, mas que não foi atendido.
Nesse sábado, foi a vez da dentista Raquel Lima relatar um ataque ao seu veículo também no viaduto da linha férrea, próximo ao rebaixamento da Avenida Marechal Castelo Branco. “Ao passar de uma passarela, arremessaram contra meu carro uma pedra de 5kg, com o intuito de eu parasse o carro e fosse assaltada, mas graças a Deus, mesmo assustada, com o parabrisa quebrado e a pedra dentro do carro, consegui seguir em frente e só parei em um lugar seguro”, relatou em seu perfil no Facebook.
A servidora pública Lúcia Melo Feitosa também usou a rede social para denunciar uma suposta tentativa de assalto. Segundo ela, por volta das 22h desse sábado (3), arremessaram uma pedra de cima do viaduto em que passa o metrô de Teresina, na Rua Goiás, quebrando o parabrisa do carro de um familiar seu.
O coronel Alberto Meneses, comandante do policiamento da capital, afirmou que nenhuma ocorrência como as relatadas acima foram repassadas à Polícia Militar. “Soubemos pela imprensa, mas não tem nada registrado pelo Copom (Centro de Operações da PM). Mas mesmo assim estamos orientando as motos e viaturas a fazer rondas por esses locais. Estamos atentos”, disse.
O oficial admitiu que existe alguma demora no atendimento pelo 190, mas que as pessoas devem insistir nas ligações. “Principalmente em fim de semana e feriado, a central da PM fica sobrecarregada. Nossa orientação é avisar o ocorrido o mais rápido possível para que a PM aja com rapidez. Além disso, quem for vítima dessas pedradas, o melhor é não parar o veículo”, finalizou.