Publicada em 27 de Novembro de 2013 �s 09h28
No Piauí, 223 famílias de agricultores que financiaram suas terras pela linha Combate à Pobreza Rural (CPR), do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), receberão benefícios do Governo.
Os beneficiados são jovens e mulheres rurais distribuídos em 10 associações nos municípios piauienses de São Francisco, Itainópolis, Simplício Mendes, Cajazeiras, Ipiranga e Jatobá. No estado, o Programa já investiu mais de R$300 milhões, financiando o sonho de mais de 18 mil famílias de agricultores.
Para o diretor do PNCF, Francisco Ribeiro Filho, estas associações estão em regiões estratégicas do estado, próximas a polos de desenvolvimento, o que contribui muito para a estruturação dos projetos e para o fortalecimento da agricultura familiar na região.
O programa é desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em parceria com o Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural do Piauí (SDR). O PNCF disponibiliza recursos do Fundo de Terras e da Reforma Agrária para o financiamento de imóveis rurais que não podem ser desapropriados.
Para esta ação no estado, foram disponibilizados mais de R$11 milhões, sendo R$8 milhões não reembolsáveis, utilizados na infraestrutura básica e produtiva, no acompanhamento técnico e no que mais for necessário para que o agricultor possa se desenvolver de forma independente e autônoma.
Estas famílias terão 20 anos para pagar a terra, com três anos de carência e juros de meio porcento ao ano. Terão ainda Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) garantida por até cinco anos, permitindo a consolidação do projeto produtivo e, consequentemente, o aumento da renda e a melhoria da qualidade de vida destas famílias.
Sobre o PNCF
O Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) é uma política pública do Governo Federal criada para que os agricultores familiares sem terra ou com pouca terra possam adquirir imóveis rurais.
Gerido em parceria com os governos estaduais, o programa funciona como uma política complementar à reforma agrária, uma vez que permite a aquisição de áreas que não são passiveis de desapropriação.