A Caixa Econômica Federal e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) fecharam um acordo inédito em prol do esporte no País. As Loterias Caixa investirão R$ 120 milhões até 2016 em 13 modalidades e individualmente também ajudarão cerca de 50 atletas. Em média será um investimento de R$ 30 milhões por ano até os Jogos Paralímpicos do Rio-2016.
O novo acorda aumenta o valor em R$ 20 milhões por ano, já que no ano passado a parceria contava com R$ 22 milhões para 2011 e 2012, e incentivava seis modalidades e 22 atletas e atletas-guias. O aumento significativo no investimento acontece após a ótima campanhas do paradesporto nacional nos Jogos de Londres, em 2012. Na competição, o Brasil terminou em sétimo na classificação geral com 43 medalhas, sendo 21 de ouro.
A partir de agora, as modalidades atendidas pela parceria serão: atletismo; halterofilismo, natação, esgrima, tiro esportivo, futebol de 5 (deficientes visuais), futebol de 7 (paralisia cerebral), bocha, goalball, vôlei sentado, vela adaptada, tênis de mesa e rúgbi.
"A Caixa é um grande parceiro e sempre esteve ao lado do movimento paralímpico brasileiro. Agora reforça esta presença, apoiando 13 modalidades do programa dos Jogos Paralímpicos do Rio-2016. Sinal de que nosso trabalho está no caminho certo. O fato de fecharmos por quatro anos também nos dá tranquilidade para seguirmos nosso planejamento firmes em busca do quinto lugar no Rio, em 2016", declara Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.
Jorge Hereda, presidente da Caixa, também comemorou a renovação da parceria e a evolução das modalidades no Brasil. "Há muito que o esporte paralímpico brasileiro vem apresentando um crescimento admirável, em quantidade e qualidade. A Caixa se orgulha de ter contribuído, de forma significativa, para este processo, seja patrocinando competições ou apoiando financeiramente dezenas de atletas", concluiu.
Ao total, R$ 56 milhões serão repassados em 2013 e 2014. Em 2015, ano dos Jogos Pan-americanos de Toronto, no Canadá, serão transferidos mais R$ 30 milhões. Em 2016, serão investidos os R$ 34 milhões restantes.