O corpo de um homem foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML) na carroceria de uma caminhonete por falta de viatura nesse domingo (10), de acordo com o Sindicato dos Peritos Oficiais do Estado do Piauí (Sindiperitos-PI). A categoria denuncia que no estado apenas três viaturas fazem a remoção de corpos e que apenas duas delas são próprias para este serviço, já que a outra é a caminhonete usada neste domingo.
Por meio de nota, a direção do IML informou que um dos veículos utilizados pelo instituto para remoção de corpos está em manutenção e os outros carros estão sendo utilizados sem prejuízo ao trabalho pericial.
Segundo o sindicato, o veículo é inadequado e é usado de improviso para suprir a demanda. Foi nele que o corpo de Francis Mário Batista de Almeida, 36 anos, morto a tiros durante uma briga em um bar localizado no município de Nazária, a 30 km de Teresina, foi transportado para o IML.
“É notório que é insuficiente. Nós não podemos dar continuidade aos trabalhos apenas com duas viaturas em péssimas condições e viajando todos dos dias. Tem viaturas aqui que se deslocam mais de 600 km para buscar o corpo quando é necessário”, afirmou o presidente do Sindiperitos, Jorge Andrade.
O sindicato diz que a manutenção dos veículos não é feita com frequência. “Isso põe em risco a própria população, porque uma viatura nesse estado por provocar um acidente a qualquer momento nas rodovias”, disse Jorge Andrade.