Publicada em 28 de Junho de 2011 �s 09h11
O programa também vai contemplar parte dos operários que trabalham na construção ou na reforma das arenas. A distribuição dos bilhetes ficará por conta dos governos locais e de organizações não governamentais.
O programa serve também para ajudar a lotar os estádios durante o Mundial. Em jogos sem tanto apelo de bilheteria, a cota dos "ingressos sociais" poderá crescer.
Se a seleção chegar às fase decisivas, Rio, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte vão receber a equipe. Os estádios das quatro cidades terão capacidade para ao menos 65 mil pessoas. Salvador, Porto Alegre e Fortaleza também podem receber o time dirigido por Mano Menezes. O Brasil jogará em, no máximo, seis arenas no Mundial. O Maracanã deve receber a seleção duas vezes, caso o Brasil seja finalista.
O programa brasileiro de "ingresso social" será semelhante ao adotado pela Fifa no Mundial da África do Sul.Lá, a entidade distribuiu mais de 100 mil entradas -66 mil bilhetes foram para sul-africanos vinculados a programas sociais e comunitários, e 54 mil ingressos ficaram com os trabalhadores que participaram da construção e reforma dos estádios. Na época, os operários que permaneceram por pelo menos sete meses nas obras ganharam o benefício. Cada um recebeu dois bilhetes.
Na Copa América, que começará na sexta, os organizadores lançaram um programa de ingressos populares. No total, 150 mil bilhetes com preços promocionais para os jogos da primeira fase foram vendidos pelo preço mais baixo (60 pesos, cerca de R$ 25) para populações carentes das cidades-sedes.
Os bilhetes podem custar até 500 pesos (cerca de R$ 200). Vários ingressos "populares" já estão sendo vendidos na internet por preços muito mais altos.