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Consulado do Uruguai negou asilo para advogada e para outros dois ativistas

Publicada em 22 de Julho de 2014 �s 10h20


Policiais ficam em frente ao Consulado do Uruguai no Rio: agentes só saíram do local às 17h Policiais ficam em frente ao Consulado do Uruguai no Rio: agentes só saíram do local às 17h A advogada Eloísa Samy teve o pedido de asilo político no Uruguai negado pelo consulado. A informação é da deputada Janira Rocha (PSOL), que esteve no local a pedido de Eloísa. Ela havia se dirigido ao prédio, que fica em Botafogo, pela manhã, acompanhada de David Paixão e da namorada dele, Camila Nascimento. Os trÊs aguardavam no local uma resposta. À noite, Eloísa deixou o prédio, ao lado de Janira. O Consulado e a Embaixada do Uruguai, no entanto, não quiseram comentar o pedido de asilo. Imagem: Marcelo Piu/Agência O GloboPoliciais ficam em frente ao Consulado do Uruguai no Rio: agentes só saíram do local às 17h Antes disso, o advogado do DDH, Lucas Sada, havia dito que o gesto poderia ter repercussão internacional: — Que isso sirva para chamar a atenção internacional para a criminalização que os advogados militantes estão sofrendo. Num vídeo divulgado nesta segunda-feira, Eloísa declarou que nunca cometeu qualquer crime e está sendo vítima das “forças coercivas” do Estado por defender o direito de as pessoas irem às ruas se manifestar. Ela pede liberdade e anistia para todos os acusados que chamou de “presos políticos”. Segundo Janira, a consul Myrian Chala explicou que o governo uruguaio tem um tratado com o governo brasileiro, respeita o estado democrático de direito e não vê razão para um asilo político. A embaixada pediu que eles se retirassem. Segundo a deputada, eles chegaram a pedir um tempo enquanto aguardavam um possível habeas corpus, mas a cônsul explicou que não seria possível, pois os funcionários estavam presos no prédio por causa dos ativistas. No início da noite, funcionários do consulado disseram que os três saíram num carro com vidros fumê. Imagem: Reprodução/InsternetA advogada pediu asilo no Uruguai A advogada Eloísa Samy — que já foi voluntária do Instituto de Defensores de Direitos Humanos (DDH), que dava apoio jurídico a manifestantes presos — é acusada pelo Ministério Público estadual de ter se afastado da função para atuar diretamente junto a ativistas que promoviam depredações durante protestos. Na época em que ela atuou, o DDH tinha como um dos diretores o advogado Thiago Melo, assessor parlamentar do deputado Marcelo Freixo (PSOL). O MP diz ainda que a advogada prestou apoio logístico, cedendo a própria residência para reuniões do grupo. Na tarde desta segunda-feira, policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que investigam o caso, foram para a porta do consulado para cumprir um mandado de prisão contra a advogada, mas deixaram o local por volta de 17h. Dois agentes tentaram entrar no prédio, mas foram impedidos por autoridades uruguaias. Do lado de fora, algumas pessoas fizeram um ato em defesa dos ativistas. Eloísa Samy e outras 17 pessoas são consideradas foragidas desde sexta-feira, quando tiveram a prisão preventiva decretada. Apenas cinco acusados estão presos. O grupo responde por formação de quadrilha armada.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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