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Conmebol muda punição, e Corinthians terá torcida na Libertadores

Publicada em 07 de Março de 2013 �s 23h30


Após julgamento na tarde desta quinta-feira, a Conmebol comunicou que a punição ao Corinthians de jogar com portões fechados na Libertadores foi revogada. Com isso, o Timão poderá ter torcida já no próximo jogo, na quarta-feira, contra o Tijuana, no Pacaembu. Em contrapartida, a torcida do clube não poderá comparecer a jogos fora de casa pelos próximos 18 meses. A decisão, que deveria ter saído na quarta, foi adiada para esta quinta pelo Comitê Disciplinar da entidade sul-americana. O órgão foi formado pelo uruguaio Adrián Leiza, o colombiano Orlando Morales e o chileno Carlos Tapia. O presidente, Caio Cesar Vieira Rocha, por ser brasileiro, não participou do julgamento. Na quarta passada, diante do Millonarios (COL), o Timão já não pôde contar com torcida, mas quatro torcedores entraram no Pacaembu porque portavam uma ordem judicial que permitia a presença deles. Já na última quarta, em Tijuana, torcedores do Timão entraram no estádio Caliente infiltrados no meio da torcida mandante. Membros da uniformizada Camisa 12 chegaram a estender uma faixa, mas a peça foi retirada pela polícia local. A punição que imperava era uma medida cautelar da Conmebol, no dia 21 de fevereiro. O Corinthians havia entrado com um recurso para tentar anular a punição duas vezes e não obteve sucesso. O clube achou injusto ser o culpado pela morte do torcedor boliviano Kevin Beltrán Espada, de 14 anos, no duelo entre San José e Timão, em Oruro (BOL), pela primeira rodada da Libertadores. O jovem morreu ao ser atingir por um sinalizador naval atirado por um torcedor corintiano. Desde o dia do jogo, 12 corintianos estão presos em Oruro, indiciados como responsáveis ou cúmplices do homicídio. Em São Paulo, o menor H.A.M., de 17 anos, apresentou-se à Vara da Infância e da Juventude de Guarulhos, assumindo ser o autor do disparo que matou Kevin. A polícia boliviana, no entanto, ainda duvida das versões apresentadas pelo menor e pelos 12 indiciados e não define quando eles serão liberados para voltarem ao Brasil.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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