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Comissão aprova Plano Nacional de Educação e projeto segue para o plenário da Câmara

Publicada em 06 de Maio de 2014 �s 20h15


A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa as mudanças promovidas pelo Senado no projeto do Plano Nacional de Educação (PNE) concluiu nesta terça-feira a votação da matéria. Foi aprovado um destaque que prevê benefícios às escolas que conseguirem melhorar seu desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O texto vai agora ao plenário da Câmara, onde precisa ser aprovado antes de ir para a sanção presidencial. O relator, deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), prevê que o plenário levará no máximo dez dias para analisar o projeto. O texto-base, de autoria do relator, já tinha sido aprovado há duas semanas. O projeto aumenta para 10% do PIB (Produto Interno Bruto) os gastos anuais da União, dos estados e dos municípios com ensino público, a partir do décimo ano de vigência da proposta. Em 2011, o país destinou 5,3% do PIB à educação. saiba mais EUA gastam US$1 bilhão por ano para ensinar criacionismo Primeira chamada do Sisutec será divulgada na quarta UFPI oferece curso de apicultura pelo Sisutec Brasileiros devem gastar R$ 75 bilhões com educação em 2013 Candidatos reprovados no Prouni têm alternativa para ingressar no ensino superior com bolsas Leia mais sobre Educação O PNE estabelece metas e diretrizes para a educação brasileira nos próximos dez anos. A ideia era que vigorasse no período de 2011 a 2020. O projeto foi enviado ao Congresso em dezembro de 2010, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Câmara fez mudanças no texto e aprovou-o em 2012. O Senado, por sua vez, promoveu modificações e devolveu o projeto à Câmara em 2013. Ficaram de fora do texto questões como a indicação das fontes de financiamento para aumentar o volume de recursos na educação, e a previsão de punição a gestores que não cumprirem o plano. Segundo Ângelo Vanhoni, a insistência em votar esses pontos retardaria ainda mais a aprovação do PNE. - Preferimos, na forma de financiamento, fazer apenas uma sugestão. Mas para sorte do Brasil e da educação, o Congresso Nacional aprovou antes uma lei dizendo que 75% dos royalties do pré-sal serão destinados à educação brasileira. Esse volume de recursos, em 2019 e 2020, segundo todas as projeções da exploração dessa reserva de petróleo, é quase 3% do PIB da nação - explicou o relator. Outros destaques, segundo o relator, deverão ser levados ao plenário. Um deles é o que estabelece entre as diretrizes do PNE a superação de desigualdades educacionais “com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”, conforme previsto na versão original da Câmara. O Senado fez uma mudança no texto, que acabou mantida pela comissão da Câmara. O novo texto diz "com ênfase na promoção da cidadania" Outro destaque que deve ir a voto no plenário é o que define se gastos com programas como Universidade para Todos (ProUni), Pronatec e Ciências sem Fronteiras poderão ser contabilizados como investimentos em ensino público, isto é, dentro dos 10% do PIB que deverão ser aplicados no setor. Vanhoni defende que sim, com o argumento de que as vagas oferecidas por esses programas são públicas, ainda que as instituições de ensino que recebem o dinheiro sejam privadas. Outros parlamentares, como o líder do PSOL, deputado Ivan Valente (SP), pensa o contrário. Para Valente, a verba contabilizada como gasto público só deveria ir para instituições públicas. - Pelo que eu vi de manifestações de alguns partidos, poderão ser levados ao plenário o destaque de gênero e o destaque da questão do Prouni - disse Vanhoni após a conclusão da votação na comissão.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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