Desde que a geração de Ronaldinho Gaúcho colocou o Barcelona entre os mais poderosos clubes do mundo, a torcida culé vem se acostumando a ver o time e seus jogadores somarem recordes a cada temporada. Com a conquista do Mundial de Clubes, após vitória por 3 a 0 sobre o River, neste domingo, não foi diferente. Tanto os blaugrana quanto Messi e Daniel Alves deixaram o Estádio Internacional de Yokohama com novas marcas na bagagem.
O Barça, além de ter se tornado o primeiro tricampeão do Mundial de Clubes desde que a Fifa passou a organizar a competição, em 2000, também superou um recorde pessoal. Os gols de Suárez e Messi fizeram o time comandado por Luis Enrique se tornar aquele que mais marcou na história do clube, com 176 gols em um ano, contra 175 de 2012. O torneio foi o 22º título internacional da história do clube, maior vencedor neste quesito - o rival Real tem 20.
Feitos como este fazem o rivais encararem a geração de Lionel Messi, Iniesta e cia. como uma equipe histórica, a melhor dos últimos anos e também uma das mais bem-sucedidas de todo o futebol. Foi assim que o River Plate se referiu aos espanhóis antes e depois do Mundial, para o orgulho dos atletas blaugranas.
- A verdade é que pertencer a um time do qual companheiros de profissão opinam esse tipo de coisa nos deixa orgulhosos. Sobretudo porque é muito difícil dizer quais são as melhores equipes da história. Sobretudo, creio que o que valorizamos e que nunca menosprezamos o rival - disse Mascherano após a vitória sobre seu ex-clube.
Grande ícone da geração que faz história com o Barça a cada ano, Messi chegou a seu 22º título oficial pelo clube, sendo o maior vencedor da história do futebol argentino. Ele garantiu mais um louro para sua carreira ao marcar pela terceira vez em uma final de Mundial de Clubes, igualando Alberto Spencer, atleta do Peñarol na década de 1960 - "La Pulga" tem cinco gols somando todas as edições do torneio.
Enquanto isso, o lateral Daniel Alves - que também passou por tantas conquistas desde 2008 - teve a honra de igualar uma marca de Pelé neste domingo. O lateral brasileiro chegou a seu 30º título da carreira, empatando com o Rei do futebol.
- As comparações nunca me agradaram, e penso que Pelé segue sendo nosso rei. Mas, sei o que dizem os números, é bom conseguir mais um importante título. É o que sempre sonhei quando decidi fazer parte dessa profissão importante. Não queria ser mais um, queria ser alguém de quem se lembrassem pelo que competia e pela entrega à profissão. Ao final, saio satisfeito, com o dever cumprido - disse Daniel.