A coletiva de imprensa do presidente Donald Trump, na Casa Branca, foi interrompida nesta segunda-feira (10) após tiros do lado de fora do local.
De acordo com o Serviço Secreto, um agente de segurança envolvido no tiroteio e um homem considerado suspeito foram levados para um hospital. O órgão não detalhou o estado de saúde das duas pessoas. Ainda segundo o governo, em nenhum momento a Casa Branca foi invadida.
Trump falava com jornalistas sobre coronavírus quando um agente entrou na sala e falou ao seu ouvido. Em seguida, ele se retirou e a sala foi trancada, para segurança dos jornalistas, que não foram imediatamente informados do motivo.
Testemunhas - incluindo a repórter da GloboNews Raquel Krahenbuhl - viram agentes do Serviço Secreto correndo pelo jardim da Casa Branca com armas em mãos. Após alguns instantes, Trump retornou à sala e informou o que tinha acontecido.
Trump explicou que o agente disse a ele que havia uma situação de potencial perigo e que seria melhor interromper a coletiva. Elogiando a ação da segurança, ele disse que a pessoa ferida seria o homem que efetuou os disparos, e que ele foi levado a um hospital, mas não forneceu mais detalhes de imediato.
"Foi um tiroteio fora da Casa Branca ... Gostaria de agradecer ao Serviço Secreto por fazer seu trabalho sempre rápido e muito eficaz ... Alguém foi levado para o hospital... Foi o suspeito que foi baleado", disse.
Um jornalista perguntou se Trump tinha sido levado ao bunker da Casa Branca, a ala mais protegida, para onde ele chegou a ser encaminhado durante os protestos em Washington, mas o presidente disse que ficou apenas por alguns instantes no Salão Oval, aguardando a liberação para retornar à coletiva.
"Vocês ficaram surpresos. Eu também fiquei surpreso. Acho que é bastante incomum...Pode não ter nada a ver comigo", acrescentou.