Publicada em 25 de Novembro de 2015 �s 16h01
O Serviço de Hemodinâmica do Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizou, na manhã dessa quarta-feira (25), um procedimento inédito de cirurgia endovascular de aneurisma de aorta abdominal. A cirurgia que durou três horas e meia foi realizada pelos cirurgiões Martônio Assunção e Nilo Luiz. Essa foi a primeira vez, no Piauí, que esse tipo de procedimento cirúrgico foi realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O paciente J. P. S., 79 anos, era portador de um aneurisma de aorta abdominal, passa bem e está consciente. Segundo o cirurgião Martônio de Assunção, foi colocada uma endoprótese na aorta sem abertura de abdômen. O cirurgião explica que esse tipo de procedimento evita a perda sanguínea, reduzindo o tempo de permanência na UTI e, consequentemente, no Hospital.
Ainda de acordo com o cirurgião, a nova técnica aumenta o índice de sucesso na cirurgia. “Antes era realizada a cirurgia convencional, em que se abria o abdômen do paciente, mas que resultava em um alto índice de mortalidade”, disse. “A nova tecnologia é recente e o HGV já está apto a fazer”, ressalta Martônio de Assunção.
Para que a cirurgia fosse realizada sem risco para o paciente, o hospital solicitou a compra de uma endoprótese para a aorta abdominal. Na rede particular, a cirurgia custaria em torno de R$ 65 mil.
Além dos cirurgiões, participaram do procedimento as enfermeiras Claudicéia Noleto e Whalleson Oliveira. O médico anestesista Valberto Eulálio. Além dos tecnólogos Lizandro Freitas, Raimundo Aguiar e Esron Lira.