Publicada em 19 de Março de 2016 �s 09h13
Por determinação do governador Wellington Dias, a Fundação Cepro realizará estudo sobre a situação atual e a evolução, por município do Piauí, dos indicadores que constituem a base de cálculo do IDH-M. O estudo terá a assessoria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil - que, além do IDH, está propondo o monitoramento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável 2016-2030 (ODS) - e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que, juntamente com a Fundação João Pinheiro-MG, são os representantes brasileiros no cálculo do IDH-M.
Nesta segunda (21), às 18h30, no Cineteatro da Assembleia Legislativa será realizado o lançamento do Projeto “Piauí 2022: ODS e IDH+”, com a presença do governador Wellington Dias, do coordenador do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil e diretor de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Ipea, Marco Aurélio Rocha e da coordenadora do Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil, Andrea Bolzoni.
Projeto De acordo com o presidente da Fundação Cepro, Antonio José Medeiros, a orientação do governador Wellington Dias é que a Instituição faça um monitoramento anual de indicadores que têm impactado no cálculo do IDH-M. “Nas conversações preliminares com o Ipea, foi sugerido que contemplássemos em nosso projeto, também, o monitoramento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU/PNUD e acompanhar a evolução e desempenho do IDHM dos municípios piauienses com base nas suas dimensões básicas: educação (conhecimento), saúde (vida longa e saudável) e renda (padrão de vida)”, explica o gestor.
O projeto objetiva sensibilizar os governantes e a sociedade civil, em nível municipal, para a importância de monitorar a evolução dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU/PNUD e os indicadores que constituem a base do IDH-M. Além disso, contribuirá para a implementação de políticas públicas que colaboram para melhorar a situação do município em relação aos ODS e aos índices do IDH-M.
IDH-M O Piauí, depois de permanecer por duas décadas no nível muito baixo do IDH-M, na década de 2000-2010 saltou o nível considerado baixo (0,500 a 0,599), já atingindo o nível médio (0,600 a 0,699) na escala de valores definida pelo PNUD. Se na década de 2010-2020, o Piauí melhorar o seu IDH-M na mesma proporção, ou seja, 33% de crescimento, também saltará o nível alto (0,700 a 0,799), podendo atingir o nível muito alto (0,800 a 0,900). Concretamente, o Piauí atingiria o índice 0,859 do IDHM.
O atual Governo do Estado do Piauí assumiu o desafio de atingir um novo patamar no IDH-M, como meta-síntese do PPA 2016-2019. Para que a meta-síntese seja atingida, o governador solicitou um Projeto de assessoria aos municípios e de mobilização da sociedade para o monitoramento anual dos indicadores que compõem o IDH-M.
Por meio do estudo do IDH vislumbra-se a possibilidade de que os programas sociais, econômicos e ambientais em desenvolvimento nos municípios piauienses, sejam estrategicamente executados sobre a compreensão da geração de impactos positivos e de melhoria da qualidade de vida da população no sentido de protagonizar o futuro que deseja.
A ONU delegou ao PNUD a tarefa de mobilizar e monitorar os ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável 2016-2030. O PNUD está iniciando a execução desta tarefa e o Piauí está sendo uma das primeiras experiências de parceria, a partir da parceria já definida, referente ao IDHM.