Piaui em Pauta

-
-
Hoje, 21 de setembro, é o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência.

Ceir contribui para inclusão de Pessoas com Deficiência

Publicada em 21 de Setembro de 2015 �s 11h39


  												 Lívia Maria, 6 anos de idade, que para a mãe tem uma história de superação.						 (Foto:Ascom Ceir)					Lívia Maria, 6 anos de idade, que para a mãe tem uma história de superação. (Foto:Ascom Ceir)

A cada ano, o 21 de setembro é lembrado como o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. A data visa fomentar debates sobre a construção de uma sociedade mais inclusiva.

Com mais de 100 artigos, o Piauí possui o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Apesar dos direitos que a norma garante, a exemplo da acessibilidade e saúde, são muitas as barreiras e os desafios para que inclusão seja, de fato, efetivada. Um exemplo disso é a mãe da pequena Polyana Teles, de 5 anos de idade, que possui deficiência auditiva severa e profunda. “Na busca pelo tratamento, consegui um implante coclear, o que a faz ouvir e falar algumas palavras. Mas, apesar disso, ela ainda continua com sua deficiência. Então comecei a aprender libras e ensinar para ela”, conta Lidiane Teles. Junto com a mãe, Polyana está aprendendo a se comunicar por meio da língua dos sinais. “O meu maior objetivo é que ela se torne bilíngue. Que possa conversar por meio da fala, com os meus familiares, por exemplo, e por meio das libras, com outras pessoas surdas”, explica Lidiane. O ensino da linguagem dos sinais não se restringe à filha. Lidiane também compartilha o que tem aprendido em libras com as pessoas que têm contato próximo com Polyana, a exemplo de um grupo de mães e filhos que frequenta o Centro Integrado de Reabilitação (Ceir). “Foi durante as sessões de Musicoterapia que surgiu a ideia. O que antes eu ensinava somente para Polyana, agora todos aprendem e utilizam-se disso para se comunicar com ela”, pontua Lidiane. Polyana faz tratamento de reabilitação físico-motora no Ceir desde o seu primeiro ano de vida, em decorrência de uma Paralisia Cerebral, caso semelhante ao da Lívia Maria, 6 anos de idade, que para a mãe tem uma história de superação. “Quando a Lívia iniciou o tratamento, ela era uma criança que apresentava poucas evoluções. Hoje, ela já mostra certa independência, frequenta escola regular e é bem aceita pelos colegas de classe”, comenta Janaína Carla. Segundo Janaína, os cuidados de uma criança com deficiência precisam de amor e dedicação redobrados. “A família é essencial no crescimento dessa criança. É preciso estar junto no enfrentamento aos desafios da inclusão”, pondera. Mário Silva mora em uma pensão em Teresina para poder acompanhar o sobrinho no tratamento de reabilitação físico-motora no Ceir. Aos 18 anos de idade, Marcos Silva teve suas pernas e braços amputados em consequência de complicações de uma meningite. Os dois saíram de Corrente, no Sul do Piauí, para morar na capital. “No começo foi difícil, mas o apoio dos familiares e amigos ajudou ele a lidar com a situação”, lembra Mário. Depois de quatro anos, Marcos surpreende a todos. Não só saindo de sua cadeira de rodas para andar em pé sobre suas próteses, mas, também, com sua desenvoltura sobre as águas, nadando com talento e determinação. “Muitas vezes alguém acha que a gente não vai conseguir fazer algo. Mas a gente vai lá, consegue e faz”, finaliza.



» Siga-nos no Twitter

Tags:

Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
Comente atrav�s do Facebook
Mat�rias Relacionadas
Publicidade FSA
Publicidade Assembléia Legislativa (ALEPI)
Publicidade FIEPI