Piaui em Pauta

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Centro é referência nacional e contribui para a saúde de milhares de pessoas com

Ceir completa 6 anos e comemora mais de 584 mil atendimentos

Publicada em 05 de Maio de 2014 �s 09h30


O Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) completa, nesta segunda-feira (5), seis anos de funcionamento e comemora a marca de 584 mil atendimentos realizados desde a sua inauguração. Com o trabalho de uma equipe multiprofissional e o oferecimento de vários serviços de excelência, o Ceir se consolida, a cada ano, como uma referência nacional e contribui para a saúde de milhares de pessoas com deficiência física e motora, de Norte a Sul do Piauí.

Reabilitar e promover a inclusão social. Essas são as principais metas do Ceir, que tem uma média de 1.563 pacientes atendidos a cada mês. A importância do trabalho realizado pode ser medida pelo aumento na procura por atendimento. Em 2008, ano da inauguração do Centro, essa estatística era de 149 pessoas, quase 1.000% a menos que a média atual. Mais que números, são histórias de superação.

Michele Costa, de 35 anos, é protagonista de uma delas. Ela viu sua vida mudar completamente após ser vítima de um grave acidente de trânsito, ocorrido em julho de 2011, em Teresina. Ao parar no acostamento para prestar socorro a um motociclista que havia acabado de cair da moto, Michele foi atropelada e teve uma lesão medular que comprometeu todos os movimentos do corpo.

“Cheguei ao Ceir para começar o tratamento de reabilitação deitada em uma maca. Não conseguia fazer nenhum movimento com os braços ou as pernas, por mais simples que fossem. Foi uma mudança radical”, lembra Michele, que mora no bairro Parque Piauí, na zona Sul de Teresina, e faz reabilitação desde 2011. 

Entre as terapias ofertadas pelo Ceir, Michele participa semanalmente da arte-reabilitação, fisioterapia e hidroterapia. Duas vezes por semana ela passa praticamente toda a manhã em tratamento no Centro, tudo com o objetivo de superar as sequelas acarretadas pelo acidente. Hoje, ela conseguiu recuperar parte dos movimentos e recomeça a aprender a andar, por enquanto, usando o auxílio de um andador.

“Cada conquista é como renascimento, uma grande vitória. Estou superando as minhas dificuldades a cada dia e nem sei como seria esse processo sem a existência de um local como o Ceir”, comemora Michele, que deixou de trabalhar e estudar por conta da situação. O próximo passo, de acordo com o fisioterapeuta Luiz Gustavo Lima, que acompanha Michele, é fazer com que ela ganhe confiança e resistência para largar de vez a cadeira de rodas e se locomover com o auxílio de muletas.

Parceria em prol das pessoas com deficiência

O Ceir é uma ação do Governo do Estado do Piauí, com o apoio do Governo Federal, mas é administrado pela Associação Reabilitar, uma organização social sem fins lucrativos. E é esse modelo de gestão que garante um alto padrão de qualidade no atendimento.

Quem procura o Centro recebe um tratamento de reabilitação multiterápico e é assistido, em um só local, por médicos e outros profissionais de várias especialidades, entre elas: arteterapia, enfermagem, fisioterapia aquática e de solo, fonoaudiologia, musicoterapia, nutrição, odontologia, pedagogia, psicologia, reabilitação desportiva, serviço social e terapia ocupacional.

“Prestamos um atendimento que é tido como referência por conta da qualidade e da reunião de serviços oferecidos. Nossa meta é tratar pessoas e não doenças, pois temos a saúde do ser humano como valor maior”, afirma Benjamim Pessoa Vale, que é presidente voluntário da Associação Reabilitar.

No Ceir, além das terapias e atendimentos médicos, os pacientes ainda têm acesso à Oficina Ortopédica, que produz e entrega meios auxiliares de locomoção, e ao Centro de Diagnóstico, que realiza mais de 100 tipos de exames e atende ao público em geral. Todos os serviços realizados no Ceir  são custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A implantação do Ceir Móvel, no ano de 2011, foi um grande passo para a ampliação dos atendimentos. Por meio dele, quem precisa de órtese, próteses, muletas, cadeiras ou outros meios auxiliares de locomoção têm acesso à peça sem precisar se deslocar à Teresina. Durante três momentos distintos, a equipe retira as medidas no município, traz as informações para a Oficina Ortopédica confeccionar a peça e, posteriormente, volta para entregá-la ao paciente.

Cerca de 80% das cidades piauienses já foram atendidas pelo projeto. Somente no ano passado, quase cinco mil meios auxiliares de locomoção foram entregues em 50 cidades piauienses visitadas.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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