Tudo caminha para que Tite continue como técnico da seleção brasileira. A derrota para a Bélgica e a consequente eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo não mudaram os planos da CBF de manter o treinador no comando.
A maior parte da comissão técnica da Seleção – que foi indicada por Tite – também quer permanecer. A decisão do treinador não está tomada. Ele não quis falar sobre isso nem antes e nem durante a Copa. Mas este é um fator que pesa.
- Toda vez que um técnico consegue desenvolver o trabalho com um tempo maior, ele consegue desenvolver melhor. Não só em seleção, no clube também. Quando mais tempo com o atleta, mexe mais com o técnico, o emocional. Entre o ideal e o real... A minha realidade foi assumir no meio do caminho e o fiz de coração aberto. Primeiro jogo oficial que a gente perde. Saímos perdendo contra o Uruguai e viramos. Números para serem interpretados, mas a ideia de futebol ficou clara - disse o treinador durante coletiva de imprensa após a eliminação.
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Nenhuma decisão será tomada na Rússia. A ideia em comum entre as partes envolvidas é voltar ao Brasil, esperar a poeira baixar e decidir os próximos passos com calma no Rio de Janeiro.
Os números gerais de Tite no comando da Seleção são positivos: 26 jogos, 20 vitórias, quatro empates e duas derrotas - marcou 55 gols e sofreu oito. O trabalho nem de longe é avaliado como um fracasso. Tite assumiu a seleção brasileira em sexto lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas, portanto fora da zona de classificação para o Mundial da Rússia, e terminou em primeiro lugar.
A possibilidade de poder trabalhar durante todo um ciclo de Copa do Mundo – quatro anos – também é visto como um atrativo pela comissão técnica, que quer ter a oportunidade de ter contato com mais jogadores e construir formas diferentes de jogar.