Aos 57 anos de idade, a ministra Cármen Lúcia se tornou nesta terça-feira (6) a primeira presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Por 6 votos a 1, ela venceu o colega Marco Aurélio de Mello, que já comandou a corte, e estará à frente dos pleitos municipais deste ano, em substituição a Ricardo Lewandowski.
A mineira era vice-presidente do tribunal e é ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) desde 2006, após ser indicada pelo então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Marco Aurélio, também por 6 votos a 1, foi eleito vice-presidente da mais alta corte eleitoral do Brasil. A presidente e o vice do TSE ficarão no cargo por dois anos.
A nova presidente do TSE citou a comemoração dos 80 anos desde a primeira participação feminina nas urnas. “Queremos, homens e mulheres, construir um Brasil justo. Agradeço muito ao tribunal e me comprometo cada vez mais com ele”, afirmou Cármen Lúcia depois da proclamação do resultado.
A ministra foi uma das principais defensoras da Lei da Ficha Limpa, que barra políticos condenados por órgãos colegiados da Justiça. Ela também defende barrar candidaturas por conta de rejeição de contas eleitorais.