Piaui em Pauta

-
-

Carioca cria banco de fotos colaborativo mirando demanda por imagens no mercado brasileiro

Publicada em 05 de Maio de 2014 �s 13h30


Da lojinha da esquina à gigante da publicidade, não adianta: todo negócio precisa de imagens, seja para criar um simples banner, seja para alimentar seus canais de comunicação on-line e offline. Um jornalista carioca viu aí uma oportunidade e, inspirado em um caso de sucesso lá de fora, criou um banco de imagens colaborativo onde qualquer fotógrafo pode vender suas imagens e empresas podem comprá-las sob demanda. Lançado em meados de março, o site da CrayonStock começou com um acervo de 25 mil fotos e um time inicial de 26 fotógrafos colaboradores, como Luciana Whitaker e Stefan Hess. O diretor de operações é Ricardo Azoury, com mais de três décadas de fotografia. Segundo o fundador da companhia, Luca Atalla, dois dias após o lançamento da página já eram 265 os colaboradores. saiba mais Norma da Anvisa desburocratiza criação de pequenos negócios Menino de 13 anos cria startup de venda de material escolar Os negócios preferidos das mulheres que empreendem Competição paga R$ 20 mil a melhor startup de marketing Competição paga R$ 20 mil a melhor startup de marketing Leia mais sobre Empreendedorismo O modelo da CrayonStock vem da Shutterstock, um marketplace de imagens criado em 2003 por um programador que vendia software para bloquear pop-ups e que coletou sozinho mais de 30 mil fotos durante um ano para formar o banco inicial da empresa. Onze anos depois, os números são superlativos: catálogo com mais de 30 milhões de fotos, 55 mil fotógrafos cadastrados, ações na Bolsa e capitalização de mercado que atinge US$ 3 bilhões. - Sou um grande admirador de Jon Oringer, o criador da Shutterstock, mas suas 30 milhões de imagens são muito a cara do mercado americano e não satisfazem plenamente o brasileiro - disse Atalla, que também fundou a revista “Gracie Magazine”, dedicada ao universo do jiu-jitsu. - Queremos ser a Shutterstock da América Latina. A CrayonStock oferece suas fotos por meio de pacotes. Um plano que dá direito a 40 fotos com até 800 pixels, por exemplo, sai por R$ 27 e é voltado para publicações on-line, como blogs e portais. Para designers, o plano oferecido é o de R$ 57 ao mês, de 50 imagens com até 3,1 mil pixels. Há ainda pacotes para imagens com maior resolução, para agências de publicidade e outras empresas que precisam de impressões de qualidade. Os fotógrafos ficam com metade de tudo o que o site recebe. O catálogo da CrayonStock é formado principalmente por imagens ilustrativas, que retratam lugares, objetos e pessoas comuns. Essa última, aliás, é a categoria mais demandada pelos clientes, sobretudo as imagens que mostram mulheres, casais e crianças - de acordo com Atalla, o site exige autorização de imagem relativa a todas as pessoas retratadas. Mas, com a proliferação das redes sociais, fotos de gente são também as mais facilmente pirateadas, como deixa claro a história inusitada vivida por um jornalista do “New York Times” no Brasil. - A pirataria é o grande problema da fotografia hoje, mas eu acho que ele tem a ver com educação. Nosso objetivo é, de certa forma, educar o mercado e mostrar que empresas podem de fato prejudicar seu negócio se utilizarem fotos pirateadas. A meta da companhia é fechar o ano com 500 colaboradores e um acervo de 125 mil fotos.

» Siga-nos no Twitter

Tags:

Fonte: Vooz �|� Publicado por:
Comente atrav�s do Facebook
Mat�rias Relacionadas
Publicidade Assembléia Legislativa (ALEPI)
Publicidade FIEPI
Publicidade FSA