Publicada em 24 de Setembro de 2013 �s 15h14
Cânion do Poti (Foto:Eduardo Marchão)
O Sol desponta no horizonte, iluminando as belezas naturais do Cânion do Poti, em um espetáculo difícil de ignorar. O cenário naturalmente exuberante e o espírito aventureiro dos esportistas estão por trás da escolha do local para a prática do ecoturismo. O Cânion, localizado no município de Buriti dos Montes, ao Norte do Piauí, atrai turistas interessados em deixar a rotina de lado e experimentar os desafios propostos pela natureza. É adrenalina pura. Trilhas, rapel, slackline, caiaque, psicobloc e waterline. As opções são variadas e não excluem aqueles que não têm experiência com esportes. Os cenários de cada atividade vão desde os paredões rochosos, que chegam a atingir cerca de 60 metros de altura, as trilhas ainda por serem desbravadas e as águas do rio. O cânion foi formado pelas escavações feitas pela correnteza do rio Poti, que nasce no estado do Ceará e chega ao Piauí cortando formações rochosas. O rio originou belas paisagens e, também, cavernas e abrigos naturais muito utilizados pelos pescadores da região. Nas “Furnas dos Pescadores”, local do cânion escolhido para a prática do rapel, os visitantes, com ajuda de equipamentos de segurança e orientação de instrutores, dão o ponto de partida para a descida que chega até 35 metros. É como explorar, verticalmente, as formas que o rio Poti pacientemente moldou ao longo de séculos. O passeio de caiaque também encontra seu local ideal nas Furnas dos Pescadores, onde os turistas podem experimentar, em um passeio tranquilo pelas correntezas do rio, a melhor visão dos grandes paredões. Eduardo Marchão, 24 anos, visitou o cânion pela primeira vez em 2012 e, de lá para cá, intensificou a prática do ecoturismo. “O cânion é um dos lugares mais bonitos que eu já conheci. É muito diferente de tudo que já vi, acho que todo piauiense deveria conhecer”, ressalta. Entusiasta de esportes radicais, Eduardo conta que em conjunto com outros amigos já percorreu aventuras em diferentes caminhos do Piauí. “Sempre que é organizada uma ida ao cânion do Poti eu vou, mas também já visitei outros lugares com um grupo de amigos, como a Serra de Santo Antônio, em Campo Maior, as trilhas de Pedro II e outros locais”, afirma. Elane Coutinho desde 2001 organiza expedições até ao cânion. Anualmente, cerca de 15 a 20 pessoas participam da experiência de vivenciar a beleza do lugar. Elane explica que muitos turistas são atraídos pela oportunidade de sair da rotina e conhecer a sensação de estarem mais próximos à natureza. “Algumas pessoas que fazem essa viagem nunca tomaram banho de rio e, através das paisagens únicas do cânion, têm a oportunidade de dormir ao ar livre, de explorar as trilhas, tomar banho nas águas. Respeitamos o ritmo de cada um e tudo isso torna a experiência ainda mais incrível”, explica Elane. A natureza apresenta, diariamente, o seu próprio espetáculo no Cânion do Poti, deixando aos visitantes a prazerosa missão de contemplá-la e aproveitá-la. Uma caminhada pelas trilhas, ou um mergulho no rio, das mais variadas formas, há belezas para todos os aventureiros.
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