Campos diz que Dilma saiu de m

Campos diz que Dilma saiu de m�e do PAC a madrinha da infla��o.

Publicada em 27 de Maio de 2014 �s 15h30

Campos tamb�m procurou delinear as diferen�as que tem com o outro principal pr�-candidato ao Planalto, A�cio Neves, do PSDB Campos tamb�m procurou delinear as diferen�as que tem com o outro principal pr�-candidato ao Planalto, A�cio Neves, do PSDB O pr�-candidato do PSB � Presid�ncia, Eduardo Campos, disse na noite de segunda-feira que a presidente Dilma Rousseff passou de "m�e do PAC", quando era ministra do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, para "madrinha da infla��o" depois que assumiu o governo. Em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, Campos tamb�m procurou delinear as diferen�as que tem com o outro principal pr�-candidato ao Planalto, A�cio Neves, do PSDB, e disse que somente ele e sua pr�-candidata a vice, a ex-ministra Marina Silva, s�o capazes de garantir a manuten��o das conquistas sociais. "Quem era a m�e do PAC, das obras, come�ou a ser a madrinha da infla��o, a madrinha do baixo crescimento, a madrinha da desestrutura��o do setor el�trico, a madrinha do que est� acontecendo na Petrobras. E a�, o povo quer mudan�a. E n�s queremos ser a mudan�a do futuro", disse o socialista. Ele referia-se �s den�ncias de irregularidades na Petrobras e ao Programa de Acelera��o de Crescimento, criado por Lula, que o entregou ao comando de Dilma quando ela era sua ministra-chefe da Casa Civil. A alta dos pre�os tem sido tema constante na atual pr�-campanha � Presid�ncia, tendo sido amplamente explorada por A�cio e gerado preocupa��o no governo Dilma. Na entrevista, Campos defendeu ainda transpar�ncia na escolha de diretores para ag�ncias reguladoras e voltou a se expressar favoravelmente � independ�ncia do Banco Central. Disse ainda n�o ter "nenhum preconceito" com privatiza��es, embora tenha afirmado n�o enxergar, atualmente, nenhuma estatal brasileira que devesse ser vendida ao setor privado. Ele defendeu tamb�m uma reforma tribut�ria gradual e a cria��o de novas faixas de tributa��o da renda abaixo do teto atual, que � de 27,5 por cento, "de maneira a tornar mais justa a escala, como j� tivemos no passado", disse. O presidenci�vel do PSB comentou ainda a cr�tica de seus assessores econ�micos sobre a atua��o do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES). Embora tenha defendido a atua��o do banco de fomento ap�s a crise econ�mica, quando bancos p�blicos emprestaram diante da inibi��o dos bancos privados, Campos avaliou que � hora de o BNDES "voltar ao seu leito natural". "Os bancos oficiais cumpriram um papel important�ssimo, numa fase completamente at�pica. O at�pico n�o pode virar rotina", defendeu. Ao lembrar a Carta ao Povo Brasileiro, elaborada por Lula na elei��o de 2002 na qual o ex-presidente se comprometia a manter com os fundamentos econ�micos do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Campos disse que somente ele e Marina podem garantir a manuten��o das conquistas sociais. "Da mesma forma que Lula garantiu na sucess�o a Fernando Henrique que teria responsabilidade na condu��o da economia, e fez a carta aos brasileiros, a nossa chapa, eu e a Marina Silva, somos a garantia aos mais pobres do Brasil que as conquistas sociais ser�o preservadas." Diferen�as de origem Campos procurou tamb�m delimitar suas diferen�as em rela��o a A�cio, destacando que a origem pol�tica do tucano � "mais conservadora". "A diferen�a � �bvia. A origem pol�tica de A�cio � de uma determinada origem mais conservadora que a minha. O A�cio participou do ciclo do (ex-presidente) Fernando Henrique, eu participei do ciclo de Lula", disse. O ex-governador de Pernambuco tamb�m justificou sua decis�o e de seu partido de romper com Dilma, depois de t�-la ajudado a se eleger em 2010 e ter participado de quase tr�s anos de seu governo. Para ele, foi necess�rio "firmeza" para deixar a base aliada quando percebeu que "o Brasil come�ou a sair do caminho certo". Campos foi indagado, ainda, se desistiria de sua candidatura caso Lula decidisse ser o candidato do PT ao Pal�cio do Planalto. Ele se esquivou de responder diretamente � quest�o, limitando-se a afirmar que sua disputa � com Dilma e que o ex-presidente j� declarou publicamente que n�o ser� candidato.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por: Da Reda��o

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