Eduardo Campos em inauguração do comitê nacional da campanha, em São Paulo
Imagem: Marcos Alves / 21-07-2014 / Agência O Globo Read Eduardo Campos em inauguração do comitê nacional da campanha, em São Paulo
O candidato do PSDB à Presidência da República, Eduardo Campos, criticou no fim da noite desta sexta-feira a política econômica do governo Dilma Rousseff e o presidencialismo de coalizão, “a política atrasada que hoje sustenta o governo”. Falando em mudança e ao lado de sua vice, a ex-senadora Marina Silva, o ex-governador pernambucano participou de evento que marcou o lançamento de candidaturas a deputado estadual e federal por São Paulo do grupo da Rede de Marina, no centro de São Paulo.
- O mundo se refaz da maior crise econômica de sua história. Hoje, o país que em 2010 soprava continuidade sopra mudança... A agenda interditada é tirar o país da situação em que ele se encontra hoje com a retomada da inflação, os juros altos, o baixo crescimento, a descrença da sociedade na democracia que conquistamos e as instituições - disse Campos, criticando a atual política. saiba mais Lindbergh diz que Dilma errou ao iniciar campanha no Rio ao lado de Pezão Aécio adia agenda no nordeste para se concentrar no sudeste Número de candidatas cresce, mas 30% das coligações não cumprem lei Dilma se reúne com aliados e prega otimismo com economia Deputado relata propina por apoio a candidato de Campos Leia mais sobre Eleições 2014
- A gente tem que mudar o Brasil em Brasília. A política atrasada que hoje sustenta o atual governo é que reproduz nos estados o atraso da política. É o presidencialismo de coalizão que mantém vivo Brasil afora as facções mais atrasadas da política brasileira.
Campos citou positivamente o aporte do governo federal aos bancos durante o governo Fernando Henrique Cardoso como êxito de política econômica, e a junção de programas sociais no Bolsa Família, como política social importante para evitar a exclusão durante o governo Lula.
Em seu discurso, a ex-senadora Marina Silva disse que a luta por uma nova política é uma luta de todos, inclusive de outras legendas que não a Rede e o PSB. Ela lembrou que a “luta para eleger o primeiro presidente operário foi de muitos”, citando a eleição de Lula.
A ex-senadora, ao comentar as últimas pesquisas eleitorais que deixam Campos praticamente estagnado, disse que a campanha vai começar quando tiver início o horário eleitoral e que o pleito será vencido “no tablado”.
Durante o evento, alguns candidatos da Rede, que disputarão a eleição de outubro pelo PSB e outros partidos, como o PHS, criticaram a crise hídrica em São Paulo e citaram a violência praticada pela Polícia Militar. Em São Paulo, o PSB apoia a candidatura à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB), com o presidente estadual da legenda, Márcio França, candidato a vice na chapa do tucano.