Há 20 anos, em Barcelona, o ponto de saque de Marcelo Negrão selava o primeiro ouro olímpico do vôlei brasileiro e deu início à consolidação do Brasil como potência no esporte. Tão importante quanto aquele "ace", para o ex-camisa 1 da seleção brasileira, para o ex-levantador e também campeão olímpico Maurício Lima e para Sandra Pires, medalhista olímpica no vôlei de praia, é o projeto Embaixadores do Esporte que esteve em Uberlândia neste fim de semana. No jogo festivo contra o Praia Clube ficou a mensagem de que droga e esporte não combinam.
Os Jogos Olímpicos de 2016 no Brasil serve de incentivo para os jovens conhecerem melhor o vôlei, na opinião de Marcelo Negrão. Ele afirmou que é importante para os jovens terem consciência do que representa ser campeão olímpico. E nada melhor do que representantes da primeira medalha de ouro conquistada pelo vôlei brasileiro para mostrar isso.
"Estamos nesse projeto dos Embaixadores para passar uma mensagem positiva, do bem para essa molecada. É importante divulgar nosso esporte, nosso apoio para esses garotos. E 20 anos depois daquela medalha, nada mais justo retribuir tudo aquilo que o esporte me deu", afirmou Negrão.
A ex-jogadora de vôlei de praia ressaltou a importância de ex-jogadores de alto rendimento levar mensagens como o projeto "Vida Livre" da Secretaria Municipal Antidrogas e de Defesa Social que visa fazer ações no combate ao uso de drogas.
"Nós paramos de jogar, mas participamos destes projetos para divulgar o que o esporte traz para a vida, independente de ser atleta de alto rendimento. O esporte ajuda muito, principalmente, mostrando o nosso sucesso e sem o uso das drogas", disse.
Imagem: Reprodução São vinte anos da medalha de ouro olímpica em Barcelona e oito do segundo ouro olímpico do ex-levantador Maurício Lima, este conquistado nos Jogos Olímpicos de Atenas. Mesmo depois de tantos anos, o ex-jogador considerado um dos maiores levantadores de todos os tempos, revelou que o encontro com as crianças é sempre curioso.
"É uma situação engraçada. Elas não sabem muito quem eu sou. Os pais falam, contam as histórias e daí a meninada vem e tira a foto. O importante é que tenham essa ligação entre o ídolo e quem quer que seja alguém dentro do esporte", ressaltou.
O resultado do jogo pouco importava, segundo o secretário, José Pacífico. Mas alcançar o objetivo da campanha: fazer com que os jovens pratiquem esportes e evitem o uso de drogas.
"Os atletas olímpicos vieram para mostrar aos adolescentes o caminho do sucesso, que é difícil atingir, mas está longe das drogas. Sucesso não combina com droga", concluiu.