Com a camisa amarela destinada ao líder do ranking mundial e o número 10 estampado nas costas, Gabriel Medina é, definitivamente, o craque da seleção brasileira do surfe. Como um jogador entrando no gramado, o paulista de 21 anos foi ovacionado ao descer do palanque de Gold Coast e seguir para a água para começar a defender seu título de campeão mundial. Em uma dura batalha na estreia, o fenômeno de Maresias somou 18,30 para vencer um também inspirado Wiggolly Dantas (16,93) e o americano Dane Reynolds (8,27), avançando direto para a terceira fase da disputa.
Logo de cara, foi possível perceber que Medina está afim de mostrar serviço. Emplacou uma sequência de ondas e logo assumiu a primeira posição da bateria com 16,63 (8,80 7,83), composta também pelo compatriota Wiggolly Dantas e o americano Dane Reynolds, convidado da organização.
No entanto, viu Wiggolly, apenas em sua terceira onda, alcançar um 8,93, somando 16,63, e lhe tomando o primeiro lugar. Mas aos “45 do 2º tempo”, Medina encaixou uma ótima sequência de manobras, levando a torcida ao delírio e conseguindo uma nota 9,5 que lhe garantiu a vitória na bateria e a vaga direta para a terceira fase. Wiggolly e Reynolds terão que encarar a repescagem (segunda fase).
Miguel Pupo foi o primeiro brasileiro a ir para a água, já na primeira bateria do dia. O paulista de 23 anos pegou duas ondas logo nos primeiros minutos e assumiu a liderança com 11,00 no total. Mas em seguida viu Joel Parkinson (15,16) virar jogo e, no fim, ainda foi superado por Brett Simpson (11,87) acabando na terceira posição. Com isso, Pupo acabou indo para a repescagem junto com o americano Simpson. O australiano Parko, por sua vez, avançou direto para a terceira fase.
Na quarta bateria, Jadson André foi outro que não teve sorte nesta primeira fase. O potiguar pegou uma série de ondas, somou 12,67 (7,17 5,40), mas não conseguiu desbancar a sensação americana John John Florence (16,80), terminando em terceiro e indo para a repescagem juntamente com o irlandês Glenn Hall (12,84).