Piaui em Pauta

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Caminhoneiro piauiense que mor

Caminhoneiro piauiense que morreu após queda de ponte entre MA e TO é sepultado no PI.

Publicada em 25 de Dezembro de 2024 �s 23h28


 O corpo do caminhoneiro Kecio Francisco dos Santos Lopes, de 42 anos, foi sepultado na manhã desta quarta-feira (25), por volta das 8h, no cemitério de Demerval Lobão, a 34km de Teresina. Devido ao estado avançado de decomposição, o velório ocorreu em menos de duas horas na casa de seus pais.

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Kecio Lopes foi uma das vítimas do rompimento da Ponte Juscelino Kubitschek, na BR-226, que liga Estreito (MA) a Aguiarnópolis (TO) , no domingo (22). Ele deixou esposa e uma filha de seis anos de idade. O corpo dele foi encontrado na manhã da terça-feira (24) pelo Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins e identificado por familiares.


Natural de Demerval Lobão, no Piauí, Kecio estava entre os desaparecidos após o rompimento da Ponte Juscelino Kubitschek, na BR-226, que liga Estreito (MA) a Aguiarnópolis (TO). O acidente aconteceu no domingo (22), por volta das 14h50. A Prefeitura de Demerval Lobão emitiu uma nota de pesar, lamentando o ocorrido (Leia abaixo).


Kecio estava conduzindo uma carreta que transportava defensivos agrícolas no momento do desabamento. Segundo familiares, o rastreador do caminhão perdeu sinal logo após o acidente, confirmando que o veículo caiu no rio. Os documentos dele já tinham sido encontrados. Ele deixa esposa e uma filha de seis anos de idade.


Segundo a jornalista Mikaela Ramos, prima do motorista, a família perdeu contato com ele por volta das 14h30 de domingo.

“A gente sabe que ele estava em deslocamento para o Tocantins, fazendo a travessia da ponte. A empresa que ele trabalha ligou para nossa família ontem [segunda-feira] à noite, lá em Demerval Lobão, onde o Kecio mora com a família. Eles disseram para enviar alguém da família para a cidade de Estreito, no Maranhão, porque viram a imagem da carreta que ele conduzia através de uma câmera de segurança, passando pela ponte cerca de dois minutos antes da queda”, declarou.


A familiar também falou sobre a dor da família e a tragédia que, segundo ela, poderia ter sido evitada.


“A dor e a angústia desse momento não podem ser descritas em palavras. Dói pela situação e dói em saber que foi, sim, um acidente, foi, sim, uma tragédia, mas é fato que foi uma tragédia que poderia ter sido evitada se essa negligência não tivesse se estendido por tantos anos. A ponte visivelmente precisava de reparos urgentes, mas isso não foi feito e agora o que resta são as dores das famílias”, pontuou.
As buscas pelos desaparecidos foram retomadas na manhã terça-feira (24) pela Marinha. Devido à contaminação do Rio Tocantins por produtos tóxicos transportados pelas carretas, as operações estão sendo realizadas apenas com botes.
Tags: Caminhoneiro - O corpo do caminhone

Fonte: GLOBO �|� Publicado por: Da Redação
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