Publicada em 17 de Outubro de 2013 �s 12h49
Aconteceu na última quarta-feira (16), a reunião da Câmara Técnica Estadual Interinstitucional do Pacto de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres, realizada pela Diretoria da Unidade de Políticas para as Mulheres (DUPM), da Secretaria da Assistência Social e Cidadania (Sasc), na Sala da Comissão de Justiças - CCJ - Alepi.
A reunião teve como pauta o fluxograma da Rede de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, os encaminhamentos a serem tomados no programa Mulher, viver sem violência e nas Unidades Móveis de Acolhimento a Mulheres Rurais, além do indicativo de Lei de Criação de Organismo Estadual de Políticas para Mulheres, da deputada Margareth Coêlho.
A mesa foi coordenada pela diretora da DUPM, Sônia Terra, e composta pelas deputadas Rejane Dias, Liziê Coêlho, Amparo Paes Landim e Margareth Coêlho. Participaram do debate, militantes de movimentos sociais, advogadas, assistentes sociais e professoras. Reunindo todos os órgãos governamentais e a sociedade civil, o Pacto de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres busca articular as ações interinstitucionais, visando fortalecer a Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres no Estado do Piauí. Dentro desta perspectiva, foi discutida a necessidade de ampliar e qualificar os serviços nos municípios do estado. Para viabilizar a atuação efetiva da rede, uma das principais urgências é a qualificação dos profissionais, bem como a contratação de maior número destes.
Outro ponto analisado foi à possibilidade da criação de uma Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres. "É de extrema necessidade a criação de uma Secretaria direcionada às mulheres, para que possa haver um foco estruturado com orçamento próprio e qualificado para a ação que ali será desenvolvida", comentou a deputada Rejane Dias.
Para a diretora Sônia Terra, a reunião foi bastante positiva e propositiva: "A presença das deputadas nesse espaço nos dá uma dimensão política daquilo que nós precisamos de fato executar. O apoio direto da bancada feminina da assembleia fortalece os outros órgãos e organismo que atuam no funcionamento dentro da rede de enfrentamento", ressaltou.