Piaui em Pauta

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Mostra no Rio de Janeiro exibe 30 bens imateriais registrados pelo Iphan.

Cajuína é destaque em exposição do Iphan no RJ

Publicada em 23 de Maio de 2014 �s 14h31


  												Cajuína						 (Foto:Piauí Sampa)					Cajuína (Foto:Piauí Sampa)

A cajuína piauiense é um dos destaques da exposição Patrimônio Imaterial Brasileiro - A celebração viva da cultura dos povos, na Caixa Cultural do Rio de Janeiro. Estão sendo exibidos 30 bens imateriais registrados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A exposição foi iniciada nesta sexta-feira (23) e segue até o dia 20 de julho.

A exposição é idealizada pela escritora e pesquisadora Mirna Brasil Portella e tem como ponto alto a cenografia de Ronald Teixeira. Em três blocos, os visitantes poderão circular entre aldeias, projeções, sons, tecidos, artefatos, instrumentos, ingredientes e muitas referências que contem ao Brasil tamanha diversidade.

“O público poderá ver o barro usado para fazer a panela da moqueca, o processo da confecção, o significado desse trabalho; entender o saber envolvido na elaboração das bonecas Karajás, do acarajé, de uma festa religiosa, e a importância de uma cachoeira mítica. A maioria dos brasileiros não tem conhecimento sobre esses bens imateriais, por isso, nosso principal objetivo é mostrá-los à população: o que são, como são registrados, qual o valor desse legado para nossa história e continuidade como povo”, explica o historiador Luciano Figueiredo, curador da exposição.

Cajuína, um bem imaterial

No último de (15), a cajuína recebeu  o registro de Patrimônio Cultural Brasileiro da Produção Tradicional e Práticas Socioculturais.  O modo de fazer e as práticas socioculturais associadas à cajuína são bens culturais que surgem junto com os rituais de hospitalidade das famílias proprietárias de terras no Piauí. As garrafas de cajuína, atualmente também são vendidas, mas na maior parte das vezes eram dadas de presente ou servidas às visitas, e ainda oferecidas em aniversários, casamentos e outras comemorações.

O modo tradicional de produção da cajuína foi desenvolvido ao longo do tempo e ainda que seja semelhante em todos os núcleos produtores, cada um desenvolveu pequenas melhorias e aperfeiçoou técnicas específicas que podem produzir certas diferenças no seu produto final, distinguindo o sabor da sua bebida dos demais produtores. O controle de cada uma das etapas de produção reflete na qualidade de cada garrafa da bebida.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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