Publicada em 24 de Março de 2015 �s 18h26
O time do Caic Professor Balduíno Barbosa de Deus vem treinando duro para o desafio que se aproxima. No período da Semana Santa, de 3 a 6 de abril, os atletas estarão disputando a Copa Cocais de Handebol, no vizinho estado do Maranhão. A competição é encarada como preparatória para o grande objetivo da equipe para esse ano: o Campeonato Brasileiro.
O time liderado pelo técnico Giuliano Ramos deve disputar a competição nacional em quatro categorias: infantil (12 a 14 anos), cadete (15 a 16 anos), juvenil (17 a 18 anos) e júnior (19 a 21 anos). As chances de título são reais, especialmente para a equipe juvenil, pentacampeã no Nordeste e bicampeã brasileira escolar.
O time cadete também é destaque. São três títulos de campeão Nordeste. No brasileiro, porém, vem batendo na trave. Foi duas vezes vice-campeão brasileiro, em 2012 e 2013. O maior triunfo do GHC CAIC Balduíno foi o vice-campeonato Mundial Escolar, conquistado em 2014 na Turquia. Os brasileiros perderam a final para a Alemanha. Esta foi a segunda competição internacional disputada pelos atletas.
Em 2012 os jovens disputaram o Mundial Escolar na Croácia. Para os adolescentes, tão relevante quanto os resultados é a oportunidade de conhecer o mundo. "Uma experiência unica, não imaginava sair do Brasil e com o handebol consegui", ressalta o central Euzébio da Silva, destaque no campeonato.
O bom momento inspira os atletas a planejar voos mais altos. Para o meia-esquerda Ramon Avelino a meta é a seleção brasileira. "Quero jorgar profissionalmente, chegar à seleção e através do esporte conseguir financiar a minha formação acadêmica", declara.
A sequência de títulos vem provocando o surgimento de dezenas de escolinhas de handebol em Teresina e no interior do Estado. Em 2015, pela primeira vez na história da escolinha do Giuliano Handebol Clube (GHC), o técnico Giuliano Ramos precisou dividir os garotos mais novos, de 9 a 11 anos, em duas turmas com 20 integrantes cada uma, para conseguir atender a demanda. Para ele, isso é motivo de comemoração. "Com uma base mais forte, a tendência é que o Piauí cresça mais ainda no esporte nos próximos anos", avalia o treinador.