Cai a diferen�a entre juros de bancos p�blicos e privados

Publicada em 12 de Julho de 2014 �s 08h46

�A diferen�a entre os juros nos grandes bancos p�blicos e privados caiu desde o final de 2012 nas principais linhas de cr�dito ao consumidor. O fim daquele ano foi o auge da pol�tica de est�mulo ao cr�dito por meio de institui��es financeiras estatais. saiba mais Procon constata que juros banc�rios continuam muito altos Leia mais sobre Juros banc�rios Na �poca, a diferen�a entre as menores taxas nos seis maiores bancos estatais e privados estava entre 20% e 50% no cheque especial, cr�dito imobili�rio e consignado, segundo dados do Banco Central. Em junho de 2014, o desconto estava entre 6% e 33%. Os juros banc�rios est�o subindo desde janeiro de 2013, quando o BC sinalizou que come�aria a mexer na taxa b�sica, que estava em 7,5% ao ano e chegou recentemente a 11% ao ano. O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, diz que a pol�tica de juros baixos dos bancos p�blicos "tem custo e acaba n�o sendo sustent�vel por muito tempo", ainda mais em cen�rio de Selic elevada, desacelera��o do cr�dito e alto endividamento. O comportamento dos bancos variou desde 2013 de acordo com a modalidade. No cheque especial, por exemplo, a alta foi generalizada. Os p�blicos, que haviam feito cortes significativos em 2012, tiveram de reduzir os descontos. Ainda assim, mantiveram a pol�tica de oferecer as menores taxas, mas a diferen�a diminuiu. A Caixa Econ�mica Federal, por exemplo, cortou a taxa do cheque especial de quase 8% para menos de 4% ao m�s em 2012, menos da metade da taxa mais barata em bancos privados na �poca. Hoje, o juro est� em 6% ao m�s, ainda abaixo do verificado no Bradesco e no Ita�-Unibanco, que mantiveram as taxas entre 8% e 9% ao m�s durante este per�odo –as mais baixas entre os grandes bancos privados. No cr�dito consignado, aquele com desconto na folha de pagamento, a diferen�a caiu tamb�m porque algumas institui��es privadas cortaram juros nos �ltimos 18 meses. O movimento � explicado pela decis�o de avan�ar em linhas com calote menor. Caixa e Banco do Brasil ainda t�m as menores taxas para benefici�rios do INSS entre as maiores institui��es, embora com diferen�a menor para Santander e HSBC. Para trabalhadores do setor p�blico e privado, a segunda menor taxa � a do banco espanhol, que mudou sua atua��o nesse segmento. "Tanto o cr�dito consignado quanto o imobili�rio t�m pap�is importantes em nossa estrat�gia, por sua caracter�stica e capacidade de vincula��o", diz o Santander. No cr�dito imobili�rio, a Caixa informou que o aumento da taxa m�dia praticada se deve a uma participa��o maior de contratos que n�o contam com juro subsidiado com recursos do FGTS. A Caixa afirma ainda que promoveu "alinhamento" de juros devido � eleva��o da taxa b�sica, para manter o equil�brio das opera��es. O BB diz que avalia os fundamentos e a concorr�ncia para estabelecer sua pol�tica de pre�os e mant�m o compromisso de oferecer taxas de juros e tarifas que estejam entre as menores do mercado.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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