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Busca de avião da Malásia poderá levar anos, diz EUA

Publicada em 26 de Abril de 2014 �s 10h50


Policiais fazem guarda próximos a parentes de passageiros que estavam a bordo do avião desaparecido Policiais fazem guarda próximos a parentes de passageiros que estavam a bordo do avião desaparecido A procura do avião desaparecido da Malaysia Airlines provavelmente vai se arrastar por anos, disse uma autoridade sênior de defesa dos Estados Unidos nesta sexta-feira, enquanto a busca submarina de quaisquer indícios dos destroços do voo MH370 na costa oeste da Austrália parece ter falhado. O funcionário, que não quis se identificar porque não está autorizado a comentar sobre o esforço de rastreamento, disse que as duas semanas de varreduras no oceano Índico com um aparelho submersível da Marinha norte-americana não produziram nenhum resultado. saiba mais Na China, parentes de passageiros do voo MH370 ameaçam fazer greve de fome Leia mais sobre Avião Malysia Imagem: Reprodução/ReutersClique para ampliarPoliciais fazem guarda próximos a parentes de passageiros que estavam a bordo do avião desaparecidoEle afirmou que a busca pelo avião que desapareceu em 8 de março, com 239 pessoas a bordo, iria agora entrar numa fase de investigação muito mais difícil, já que serão averiguadas áreas mais amplas do oceano, perto do local onde se acredita que o avião tenha caído. "Nós entramos em toda essa pequena área e não encontramos nada. Agora será preciso voltar para a grande área", disse o funcionário à Reuters. "E agora estamos falando em anos." O submergível Bluefin-21 conclui nesta sexta-feira o que pode ser a última de suas viagens de 16 horas por dia a profundidades de mais de 4,5 quilômetros, com buscas numa área de 10 quilômetros quadrados no fundo do mar, cerca de 3.200 quilômetros a noroeste da cidade australiana de Perth. Funcionários da equipe australiana de busca disseram que apesar de ter completado 95 por cento de sua pesquisa-alvo, o submarino controlado remotamente não conseguiu localizar nenhum sinal do avião. As autoridades identificaram a área como o local mais possível da queda do avião, depois de detectarem em 4 de abril o que suspeitavam ser um sinal, ou "ping", de gravador da caixa-preta da aeronave. Embora os esforços mais promissores tenham focado debaixo d"água, a busca aérea e na superfície continuaram nesta sexta-feira com até oito aeronaves militares e dez navios que trabalham em pesquisas visuais de uma área de aproximadamente 49.000 quilômetros quadrados. Mas a autoridade dos EUA disse que a Malásia terá agora de decidir como proceder, incluindo se coloca mais veículos subaquáticos não tripulados na busca, mesmo sabendo que a pesquisa poderá levar anos sem uma área precisa. A Malásia está sob crescente pressão internacional para melhorar a divulgação de sua investigação sobre o desaparecimento do avião, que realizava um voo noturno de Kuala Lumpur a Pequim quando desapareceu.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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