A seleção brasileira passou por uma situação incomum na cidade de Resistencia, Argentina. Antes de enfrentar a seleção local na decisão do Superclássico das Américas, o time da CBF teve que dividir o hotel com os rivais. A experiência toda durou menos de 24 horas. A seleção chegou ao hotel por volta das 20h de terça-feira e deve deixá-lo cerca de três horas antes do jogo, marcado para 22h desta quarta, no estádio Centenário. A direção do hotel reservou um andar para cada time, e também igualmente os seis salões de conferência --onde cada delegação guardou seus uniformes, material médico etc. As refeições também foram realizadas em horários e locais diferentes pelas seleções de Argentina e Brasil. Apesar dessa separação, houve contato entre os jogadores e integrantes das comissões técnicas --os treinadores Mano Menezes e Alejandro Sabella são amigos. "O problema talvez fosse dividir o mesmo hotel depois do jogo", brincou o diretor de seleções Andres Sanchez. Mas isso não vai acontecer. Os dois times deixam Resistencia, no norte da Argentina, imediatamente após a partida. O Brasil pega um voo fretado para São Paulo (que depois vai ao Rio) e a Argentina voa para Buenos Aires.