O presidente Jair Bolsonaro confirmou, na noite desta quinta-feira (25), que o governo federal vai prorrogar o auxílio emergencial. O anúncio foi depois de um dia de discussões intensas sobre o benefício.
O ministro da Secretaria de Governo da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, escreveu em uma rede social as 7h05 da manhã: o governo vai pagar três parcelas adicionais, de R$ 500, R$ 400 e R$ 300 do auxílio emergencial.
A proposta faria o benefício chegar este ano a pelo menos R$ 229,5 bilhões. Segundo ele, 53% de toda a transferência de renda já feita pelo Bolsa Família desde o início do programa, em 2004.
Minutos depois, a postagem foi apagada. A assessoria explicou que o assunto ainda estava em discussão.
Ramos foi pessoalmente até a residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Maia defende o valor de R$ 600 para parcelas extras.
Em seguida, a reunião foi no Palácio do Planalto. O presidente Jair Bolsonaro discutiu o benefício com os ministros da Economia e da Cidadania, os presidentes do Banco Central e da Caixa Econômica Federal.
O governo chegou a anunciar uma entrevista coletiva no meio da tarde, mas ela foi cancelada.
Na Câmara, o presidente Rodrigo Maia voltou a defender a prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 por mais dois meses.
No início da noite desta quinta-feira (25), em uma rede social, ao lado do ministro Paulo Guedes, Bolsonaro anunciou o pagamento da terceira parcela do auxílio.
Guedes disse que os pagamentos começam no próximo sábado (27) e seguem até o sábado seguinte, dia quatro de julho.
Bolsonaro confirmou que pretende fazer mais três pagamentos do auxílio: “Nós vamos. Não está definido ainda, os números, mas nós vamos prorrogar por mais dois meses um auxílio que vai partir para uma adequação. Não é... Então serão R$ 1200 em 3 parcelas, basicamente deve ser dessa maneira. Deve ser. Estamos estudando. R$ 500, R$ 400, e R$ 300. Vão perfazer em dois meses”, disse.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, também admitiu que os programas de crédito do governo federal para ajudar as empresas na pandemia tiveram um desempenho insatisfatório e que a equipe econômica está trabalhando para aperfeiçoá-los.