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"Não enviaremos tropas ao Iraque, mas ofereceremos ajuda", afirmou o presidente norte-americano, Barack Obama, nesta sexta-feira. "Temos interesse enorme no Iraque e devemos avaliar a situação com atenção", acrescentou, em pronunciamento realizado na Casa Branca. Desta forma, Obama pediu que o Conselho de Segurança Nacional analise as melhores opções de ação.
O mandatário se referia ao avanço dos rebeldes jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isis) no Iraque. O porta-voz do alto comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Rupert Colville, declarou que centenas de pessoas morreram no Iraque nos últimos dias e milhares ficaram feridas.
"Fundamentalmente, o futuro do Iraque depende dos iraquianos", apontou. "Seguiremos com uma intensa operação diplomática na região", concluiu. A direção da organização, considerada radical até pela al Qaeda, pediu a seus manifestantes avançarem sobre Bagdá para derrubar o primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, chamado de "incompetente".