Na madrugada desta quarta, dia 06, mais uma agência foi arrombada, desta vez foi a agência do Banco do Brasil da cidade de Angical, localizada a 130 km de Teresina. Uma quadrilha, armada com pistolas, especializada composta por quatro homens e uma mulher chegou ao local por volta das 3h e quebraram os vidros da unidade bancária. Moradores que passavam perto da agência foram rendidos enquanto os criminosos praticavam a ação.
Dos oito caixas eletrônicos da agência a quadrilha arrombou apenas dois com um maçarico, segundo o Comando de Policiamento do Interior. O coronel Jaime Oliveira revelou que os assaltantes não levaram reféns. "A agência fica próximo ao mercado da cidade. As pessoas que estavam começando a trabalhar foram rendidas. O bando começou amedrontar as pessoas abordadas. Não houve feridos", explicou o comandante.
De acordo com o Portal Angical do Piauí, pelo menos 10 pessoas foram rendidas pela quadrilha. Após assalto, o bando fugiu usando um automóvel modelo Corsa Sedan e outro veículo roubado. O dinheiro levado ainda não foi contabilizado.
O Grupamento Tático Aéreo da Polícia Militar do Piauí foi acionado e a perícia técnica está se dirigindo ao local para o início das investigações. A polícia acredita que o grupo criminoso seja o mesmo que arrombou a agência do Banco do Brasil de São Pedro, vizinha a Angical, no mês de maio. Na ocasião cinco elementos utilizaram barras de ferros para auxiliar na abertura da porta da agência e dos caixas, módulo operante semelhante ao usado em Angical.
Segurança - O coronel Jaime Oliveira explica que por determinação do Comando Geral da PM, o policiamento em bancos e agências do Correios nas cidades do interior do Estado foi reforçado durante os horários de atendimento bancário nos cinco dias que antecedem e iniciam o mês. Segundo os relatórios da PM, é neste período que ocorre o maior número de arrombamentos.
"As quadrilhas passaram a mudar a maneira de operação. Agora começaram a praticar mais arrombamentos durante a madrugada devido ao policiamento reforçado nos horários de atendimento. No caso de Angical verificamos que não tinha vigilante particular. Assim, a falta é de segurança das instalações do banco", acredita Oliveira.