Piaui em Pauta

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Aumento da segurança tranquiliza a Fifa durante Copa das Confederações

Publicada em 24 de Junho de 2013 �s 11h12


Imagem: ReproduçãoClique para ampliarO governo federal e a Fifa acreditam que o momento mais crítico da Copa das Confederações foi superado. A realização do jogo entre Brasil e Itália, sábado, em Salvador, no qual não houve nenhum incidente relevante envolvendo delegações ou a entidade, amenizou o clima de tensão e deu confiança aos organizadores de que é possível chegar ao fim da competição sem maiores contratempos. Uma reunião entre Fifa, Comitê Organizador Local (COL) e representantes do Ministério do Esporte, realizada ontem, no hotel que serve de base para a operação da Copa, fez um balanço do torneio até sua metade. O parecer será apresentado hoje, em coletiva no Maracanã, com as presenças de Jérôme Valcke, secretário geral da Fifa, Ricardo Trade, diretor do COL, e Luís Fernandes, secretário do Ministério do Esporte. saiba mais Seleção chega a Belo Horizonte sob forte segurança e com tumulto Felipão quer defensores "zagueirando" e ignora pedidos por Lucas Metade dos estádios da Copa das Confederações estão com obras inacabadas Venda de ingressos da Copa das Confederações bate recorde em 24 horas Fifa mostra preocupação com obras para a Copa das Confederações Leia mais sobre Copa das Confederações "Vivemos um momento extraordinário na história do País, mas acho que ontem (sábado), o jogo do Brasil, foi um ponto de virada. Não houve nada", comentou Fernandes ao Estado, e acrescentou que a Fifa está mais tranquila com o bom andamento da competição até a final. Depois de pressionado, o governo federal garantiu no final da semana passada um aumento de 30% no efetivo de policiais para todos os estádios e delegações. No mesmo momento em que dirigentes e autoridades federais se reuniam, uma manifestação que se iniciou ontem em Copacabana passou em frente ao hotel onde os funcionários da Fifa estão hospedados. A princípio, eles pareceram um pouco apreensivos com a chegada da passeata, e se colocaram em uma varanda para observar o protesto. Quando os manifestantes se dirigiram para a casa do governador do Rio, Sérgio Cabral, em Ipanema, eles deixaram a sacada sorrindo. Já no hotel que serve de residência para a cúpula da entidade, o Copacabana Palace, funcionários retiraram da entrada bandeiras da Fifa, temendo se transformar em alvo dos manifestantes. Pelo menos dez seguranças foram enviados ao portão do local. "A Fifa e nós estamos preocupados como tem que ser. Nos preocupamos com todos os aspectos (da organização)", disse Trade, à reportagem, refutando que haja um clima de tensão no ar. "O Jérôme é um cara muito tranquilo", atestou, ao ser questionado sobre o teor da reunião. "O governo está fazendo o trabalho dele fora dos estádios e nós estamos fazendo o nosso, que é dentro." Apesar do protesto ocorrido em Belo Horizonte, também no sábado, durante a partida entre México e Japão, quando houve forte confronto entre polícia e manifestantes, Trade garantiu que não serão tomadas medidas adicionais de segurança para a semifinal entre Brasil e Uruguai, quarta-feira, na capital mineira. E nem para a final, dia 30, no Maracanã. "Podem ficar tranquilos que está tudo bem", garantiu Trade. Retorno. Diante de um ambiente que começa a apontar para um maior controle por parte das autoridades públicas, a Fifa confirmou que seu presidente, Joseph Blatter, retornará ao Brasil para as semifinais da Copa das Confederações e permanecerá no Brasil até o final da competição. O Estado apurou que o retorno só foi confirmado depois que o governo deu garantias de que a proteção à "família Fifa" seria incrementada em 30%. A Fifa garante que Blatter não chegará hoje e que, antes de aterrissar no Rio de Janeiro, o cartola passará por Zurique. Ele estava na Turquia, onde acompanhou o Mundial Sub 20. O governo se irritou com o comportamento da Fifa de fazer cobranças por segurança por conta da competição e se surpreendeu diante da decisão de Blatter deixar o País, em meio ao caos e polêmicas. Blatter tinha reuniões e jantares marcados com governadores e políticos brasileiros nos dias que se ausentou do Brasil. O cartola deixou para Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, a responsabilidade de lidar com os problemas e negociar com o governo um novo esquema de segurança. Na sexta-feira, Brasília comunicou à Fifa o aumento nos efetivos em 30%. Mesmo diante dos problemas, a Fifa ainda comemora o fato de que a Copa das Confederações está tendo uma audiência recorde na história da competição. Para o jogo Brasil x México, por exemplo, a audiência, em horário nobre na TV da Europa, chegou a 40 milhões de pessoas, das quais 26 milhões foram no Brasil. A partida superou a marca obtida pela Fórmula 1, que tem uma média de 30,2 milhões de pessoas de audiência a cada corrida.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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