Imagem: Reprodução/G1 Robin Williams era um ator completo: fez plateias do mundo inteiro irem do riso às lágrimas. A competência para alternar comédias e dramas foi reconhecida até pelo presidente dos Estados Unidos. Barack Obama homenageou o ator dizendo que ele era um “intérprete único”.
Nascido em Chicago em 1951, Williams conquistou gerações de espectadores com trabalhos marcantes na televisão e, principalmente, no cinema. Começou a carreira em um pequeno papel na série ‘Happy Days’, em 1974. Um de seus primeiros trabalhos na tela grande foi como o marinheiro Popeye.
Robin Williams conquistou reconhecimento internacional como o radialista sarcástico que tentava animar as tropas americanas em ‘Bom dia, Vietnã’, e encantou o mundo como um professor brilhante em ‘Sociedade dos poetas mortos’. Como o pai que se vestia de mulher para ver os filhos em ‘Uma babá quase perfeita’, fez a plateia dar muitas risadas. Já em ‘Patch Adams, o amor é contagioso’, emocionou na pele do doutor Hunter.
Em 1998, ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante pelo papel de psiquiatra em ‘Gênio indomável’. As crianças sempre vão se lembrar dele como Peter Pan e ‘Hook, a volta do capitão Gancho’ e principalmente como a voz do gênio na animação ‘Alladin’.
Arrancar risos parecia mesmo o forte de Robin Williams. Certa vez, o ator Christopher Reeve, o célebre Super-Homem, contou que a primeira pessoa que o fez rir depois que ele ficou tetraplégico havia sido Williams. Quando Reeve ainda estava no hospital, o amigo se fez passar por um médico russo que queria fazer uma colonoscopia no paciente.
Parece difícil acreditar que, por trás de tanta alegria, houvesse um homem deprimido, que enfrentava problemas com álcool e que já tinha sido viciado em drogas. Ironicamente, em ‘Amor além da vida’, Williams interpretava um homem que, depois de morrer, tenta encontrar a mulher que cometeu suicídio por não ter suportado a perda.
O mundo certamente ficou mais triste sem Robin Williams, que morreu nesta segunda-feira (11), mas ele estará nas telas em três filmes que ainda serão lançados. Um deles é a última parte da trilogia ‘Uma noite no museu’.