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Assessor do Palácio do Planalto admite ter colaborado para armar farsa em CPI

Publicada em 07 de Agosto de 2014 �s 07h46


ARSA -  Reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras: era tudo teatro ARSA -  Reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras: era tudo teatro Imagem: Geraldo Magela/Agência Senado/VEJAClique para ampliarARSA -  Reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras: era tudo teatroO secretário-executivo da Secretaria de Relações Institucionais, Luiz Azevedo, admitiu nesta quarta-feira ter participado das negociações para montar um plano de blindagem da Petrobras na CPI do Congresso destinada a investigar a estatal. Nesta quarta-feira, a Folha de S. Paulo informou que Azevedo participou da operação montada para proteger a Petrobras. A manobra, que incluía o treinamento de representantes da estatal e o compartilhamento de perguntas que seriam feitas por parlamentares, foi revelada pela revista VEJA desta semana. A Secretaria de Relações Institucionais tem a função de negociar com o Congresso temas de interesse do governo. O ministro é o petista Ricardo Berzoini. saiba mais Relator nega favorecimento a depoentes e pede apuração à CPI Dilma diz que cabe ao Congresso explicar suposta fraude em CPI Depoimento da diretora da ANP à CPI da Petrobras no Senado é adiado Ex-presidente da Petrobras depõe à CPI nesta quarta-feira Jogo do Brasil e feriado prolongado diminuem ritmo da CPI da Petrobras Leia mais sobre CPI da Petrobras Em nota divulgada nesta quarta, Azevedo tenta se explicar: "Enquanto funcionário da Secretaria de Relações Institucionais, possuo duas atribuições fundamentais no tocante à CPI da Petrobras – relação com a estatal, para que a mesma atenda de forma organizada as demandas da Comissão com transparência e eficiência; e com os parlamentares da base e da liderança do governo". Azevedo prossegue que sua atribuição é evitar o "uso político eleitoral" da comissão, embora não trabalhe nem no Congresso nem na Petrobras. "Atuo em ambas as frentes para que todos os esclarecimentos, dados e fatos sejam prestados pela empresa, visando assegurar a qualidade das informações, evitando, dessa forma, o uso político eleitoral da CPI", diz o texto. Ele também critica a oposição, que, na visão dele, "se utiliza de oportunismo para explorar politicamente o factoide criado". "Por se tratar de uma ação investigativa do parlamento envolvendo uma empresa estatal, evidentemente a articulação política do governo não deve se omitir de participar dos debates com parlamentares, inclusive para a formação do roteiro e da estratégia dos trabalhos. Trabalhos esses que foram, desde o início, boicotados pela oposição." Leia a íntegra da nota da Secretaria de Relações Institucionais: A respeito da matéria publicada nesta quarta-feira (6), no jornal Folha de S. Paulo, esclareço: enquanto funcionário da Secretaria de Relações Institucionais, possuo duas atribuições fundamentais no tocante à CPI da Petrobras – relação com a estatal, para que a mesma atenda de forma organizada as demandas da Comissão com transparência e eficiência; e com os parlamentares da base e da liderança do governo. Atuo em ambas as frentes para que todos os esclarecimentos, dados e fatos sejam prestados pela empresa, visando assegurar a qualidade das informações, evitando, dessa forma, o uso político eleitoral da CPI. Por se tratar de uma ação investigativa do parlamento envolvendo uma empresa estatal, evidentemente a articulação política do governo não deve se omitir de participar dos debates com parlamentares, inclusive para a formação do roteiro e da estratégia dos trabalhos. Trabalhos esses que foram, desde o início, boicotados pela oposição, que agora se utiliza de oportunismo para explorar politicamente o factoide criado. Em nenhum momento nossa atuação feriu as atribuições e soberania do parlamento, que preserva suas prerrogativas com denodo e independência.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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