A Associação Piauiense dos Municípios (APPM) informou ao G1 nesta terça-feira (9) que dez cidades anunciaram a flexibilização das medidas de isolamento social e a retomada gradual das atividades econômicas.
O levantamento feito pela associação está em curso e, conforme a autonomia dos municípios, o número de cidades que tiveram as atividades econômicas reabertas pode sofrer alteração ao longo do dia.
Ainda de acordo com a APPM, a associação informou que está recomendando juntamente ao Governo do Estado que os prefeitos acompanhem as orientações, os decretos e o Pacto de Retomada Organizada (Pro Piauí).
Ainda nesta terça-feira (9), será realizada uma reunião de prefeitos com o governador Wellington Dias (PT-PI) para tratar sobre a reabertura do comércio.
Flexibilização de alguns setores
Na segunda-feira (8), o governador do Piauí assinou um decreto que autoriza os setores da saúde, construção civil e automotivo a iniciar as adequações e criação de protocolos para a retomada de atividades no Piauí. A partir disso, segundo o Wellington Dias, cerca de 5% do funcionamento da economia será retomado no estado, caso todas cumpram os requisitos mínimos para o retorno.
Decretos determinam distanciamento social
Para evitar a contaminação pelo vírus, o isolamento social e medidas emergenciais foram determinadas por meio de decretos do governo do estado e das prefeituras, como na capital piauiense, para que a população fique em casa e evite ao máximo ir às ruas. Aulas em escolas e universidades, a maioria das atividades comerciais, esportivas e de serviços em geral estão suspensas por tempo indeterminado.
Serviços essenciais como farmácias, postos de combustíveis e supermercados continuam mantidos mas estão regulamentados. O atendimento em clínicas, hospitais e laboratórios, assim como o funcionamento de escritórios de advocacia e contábeis também foram liberados mediante cumprimento de regras.
O uso de máscaras em locais públicos tornou-se obrigatório em todo o estado. Policiais fazem abordagens nas fronteiras do estado a ônibus e veículos particulares. Os decretos preveem que quem descumprir as regras pode ser penalizado com multa ou até prisão.