Ap�s se entregar, CEO da Match � levado para pres�dio de Bangu, Rio

Publicada em 14 de Julho de 2014 �s 20h30

Imagem: G1 �O CEO da Match Services, Raymond Whelan, deu entrada no Sistema Penitenci�rio do Rio de Janeiro por volta das 19h desta segunda-feira (14), como mostrou o RJTV. O executivo se entregou � Justi�a do Rio � tarde e vai ficar preso na Cadeia P�blica Jos� Frederico Marques, no Complexo Penitenci�rio de Gericin�, em Bangu, Zona Oeste. O ingl�s Raymond Whelan, executivo da Match Services, acusado de fornecer ingressos para venda ilegal na Copa do Mundo, chega na Cidade da Pol�cia, no bairro do Jacar�, na Zona Norte do Rio de Janeiro, ap�s ficar 3 dias foragido� Whelan estava foragido desde quinta-feira passada (10), quando teve a pris�o preventiva decretada por ser acusado de integrar uma m�fia internacional de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo. Um dos advogados dele, Nilson Paiva, informou que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justi�a ainda nesta segunda. De acordo com a assessoria de imprensa do advogado Fernando Fernandes, que representa o executivo, Whelan se apresentou � desembargadora Rosita Maria de Oliveira Netto, da 6� C�mara Criminal da capital, relatora do processo contra os 12 denunciados pelo Minist�rio P�blico do Rio (MP-RJ). Segundo nota enviada pela defesa do executivo, ao se entregar, teria dito ao advogado Fernando Fernandes: “Enfim, poderei iniciar minha defesa criminal”. Whelan ficou na carceragem do Tribunal de Justi�a do Rio � espera da pol�cia, que o levou � Polinter, na Cidade da Pol�cia, no Sub�rbio. Em um Voyage preto, ele chegou por volta das 16h20 no local. �s 18h, ele deixou a sede da Pol�cia Civil em uma van rumo ao Instituto M�dico Legal (IML) para fazer exames obrigat�rios antes da entrada no sistema penitenci�rio. De l�, seguiu para o Complexo de Gericin�, em Bangu, Zona Oeste, onde est�o os outros 10 presos da opera��o Jules Rimet, que desarticulou a m�fia milion�ria de venda de ingressos. “A rela��o que ele teve foi absolutamente legal e confirmada pela Fifa. Os demais detalhes estar�o na defesa escrita que ele apresentar� 10 dias ap�s a defesa ter acesso � integralidade das liga��es telef�nicas”, disse o advogado Fernando Fernandes. Fuga de Whelan Na quinta-feira, a Justi�a do Rio aceitou a den�ncia contra os 12 acusados pelo MP-RJ e decretou a pris�o preventiva de 11 deles. Apenas o advogado Jos� Massih n�o teve a pris�o decretada por ter colaborado com as investiga��es. Ele deixou a pris�o na sexta-feira (11), quando terminou o prazo da pris�o tempor�ria, e responder� ao processo em liberdade. Todos v�o responder pelos crimes de cambismo, organiza��o criminosa, desvio de ingresso e corrup��o ativa. Dos 11 que tiveram a pris�o preventiva decretada, apenas Raymond Whelan estava solto. Na quinta-feira, assim que foram expedidos os mandados de pris�o, a pol�cia seguiu para o Hotel Copacabana Palace, na Zona Sul, onde o executivo estava hospedado junto com a delega��o da Fifa, que cedeu � Match os direitos sobre a venda dos ingressos da Copa. No entanto, Whelan fugiu antes da chegada dos agentes. C�meras de seguran�a do hotel mostraram o executivo deixando o local, ao lado do advogado Fernando Fernandes, pela porta utilizada pelos funcion�rios. Segundo a Pol�cia Civil, Whelan fornecia � quadrilha ingressos da Copa, que eram revendidos ilegamente acima do pre�o real. Ainda segundo a pol�cia, a quadrilha era liderada pelo franco-argelino Mohamed Lamine Fofana. Ele e outros nove acusados est�o presos no Complexo Penitenci�rio de Gericin�, em Bangu, na Zona Oeste. O esquema No dia 1� de julho, policiais da 18� Delegacia de Pol�cia, da Pra�a da Bandeira, prenderam 11 pessoas na opera��o "Jules Rimet". Na segunda-feira (7), Raymond Whelan chegou a ser preso tamb�m, mas foi solto na madrugada de ter�a-feira (8) depois de obter um habeas corpus na Justi�a do Rio. Com a listagem de celulares da Fifa em m�os, um dos agentes policiais digitou no aparelho celular apreendido do argelino Lam�ne Fofana o prefixo 96201, que precede os telefones da entidade. Apareceu, ent�o, o nome "Ray Brazil", para o qual havia 900 registros entre telefonemas e mensagens. Ao todo, a opera��o est� lendo e escutando 50 mil registros telef�nicos, dos quais mais de 50% j� foram apurados. Segundo as investiga��es, tr�s empresas de turismo localizadas em Copacabana, interditadas pela pol�cia, faziam contato com ag�ncias de turismo que traziam turistas ao pa�s e vendiam ingressos acima do pre�o. Eram ingressos VIPs, fornecidos como cortesia a patrocinadores, a Organiza��es N�o Governamentais (ONGs) e tamb�m destinados � comiss�o t�cnica da Sele��o Brasileira – desde bilhetes de camarotes at� entradas de assentos superiores. Uma entrada para a final da Copa no Maracan� chegava a custar R$ 35 mil e a quadrilha faturava mais de R$ 1 milh�o por jogo. Segundo a pol�cia, Fofana tamb�m conseguia entradas vendidas pelos agentes oficiais da categoria "hospitalidade", pacotes de luxo, controlados pela Match Hospitality. At� carro forte foi usado para abastecer a quadrilha que vendia entradas para todos os jogos da abertura � final do torneio. Segundo o delegado F�bio Barucke, respons�vel pelo caso, os presos j� atuaram em pelo menos quatro mundiais e estimativas apontam que a quadrilha poderia movimentar cerca de R$ 200 milh�es por Copa do Mundo. Os presos Al�m de Fofana e Whelan, est�o presos o policial militar reformado Os�as do Nascimento; Alexandre Marino Vieira; Ant�nio Henrique de Paula Jorge, um dos contatos de Fofana no Brasil (antes de ser preso, Henrique tentou retirar de um banco R$ 177 mil em dinheiro vivo); Marcelo Pav�o da Costa Carvalho; S�rgio Ant�nio de Lima, que teria tentado subornar um dos agentes; Ernane Alves da Rocha J�nior; J�lio Soares da Costa Filho; Fernanda Carrione Paulucci e Alexandre da Silva Borges. O advogado Jos� Massih responder� ao processo em liberdade por ter colaborado com as investiga��es.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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