Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) toma posse na tarde desta quarta-feira (8) como a nova ministra da Casa Civil. Ela foi escolhida pela presidente Dilma Rousseff para substituir Antonio Palocci na pasta. A nomeação foi publicada nesta quarta no Diário Oficial da União.
A nova ministra da Casa Civil fará um pronunciamento no Senado nesta quarta-feira, às 14h30, e depois participará da cerimônia de posse 16h30 no Palácio do Planalto. Com a saída de Gleisi, deverá assumir a vaga no Senado o primeiro suplente Sergio de Souza, do PMDB.
Na terça-feira (7), em seu primeiro pronunciamento, ela afirmou que está "orgulhosa" com o convite que recebeu. "Quero agredecer a ela, que acreditou na minha capacidade de trabalho", afirmou.
"O compromisso com a presidenta que eu tenho é um compromisso com o meu país. Sei da minha responsabilidade nesse processo. Aceitei esse convite sabendo do tamanho da responsabilidade", disse a senadora durante entrevista coletiva na sala da liderança do PT no Senado.
Segundo a senadora do PT, a presidente Dilma quer o funcionamento da Casa Civil na área de gestão e no acompanhamento de projetos do governo.
“Ela disse que meu perfil é um perfil que se adequa ao que ela pretende agora na Casa Civil, que é o acompanhamento dos projetos do governo. Portanto, é uma ação de gestão. A presidenta quer uma gestão mais técnica na Casa Civil”, afirmou Gleisi durante a entrevista.
Acompanhada por integrantes da bancada do PT no Senado, a nova ministra agradeceu o apoio dos colegas de partido e negou que haja uma “maldição” na Casa Civil, que faça com que boa parte dos ministros que por lá passaram sejam demitidos do cargo. “Não há maldição na Casa Civil. Temos um projeto extraordinário de mudança deste país com o qual estou comprometida”, declarou.
Trajetória
A senadora petista é casada há 15 anos com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, tem dois filhos e fará 46 anos no dia 6 de setembro.
Gleisi Hoffmann foi a primeira mulher eleita para o Senado pelo Paraná. Ela já foi diretora financeira da Hidrelétrica Binacional de Itaipu e trabalhou com Dilma na equipe que fez a transição do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2002 e 2003.
No PT, a senadora faz parte da mesma corrente partidária do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Construindo um Novo Brasil, antigo Campo Majoritário.