A menina de 1 ano e 3 meses abusada sexualmente na cidade de Pedro II, ao Norte do Piauí, recebeu alta médica nesta segunda-feira (15) após nove dias internada e passar por uma cirurgia de reconstrução das partes íntimas. A informação foi confirmada pela assessoria da Maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina, onde a criança estava internada desde o dia 7 de agosto.
Ainda segundo a assessoria da maternidade, durante esse tempo que passou internada, a bebê estava tendo acompanhamento de médicos, cirurgião pediátrico, psicólogos, assistente social, dentro outros profissionais. Seu estado de saúde permaneceu estável durante a recuperação e recebeu alta nesta segunda.
De acordo com a polícia, a bebê foi encontrada no dia 7 de agosto em um matagal com sinais de violência sexual. O local fica a uns 500 metros da casa da avó, onde ela dormia quando foi levada do quarto ainda na madrugada. A bebê ficou sob os cuidados da avó materna e uma tia após a mãe sair para uma festa. Por volta das 2h, a tia acordou para amamentar a filha e percebeu que a sobrinha não estava mais na cama. Um jovem de 17 anos está apreendido acusado de ser o autor do crime.
Além da violência sexual, a menina foi agredida e os médicos relataram que havia hematomas na boca, próximo ao olho e no pescoço. Segundo a coordenadora do Serviço de Atenção a Mulheres Vítimas de Violência Sexual (Sanvis), Dra. Maria Castelo Branco, durante o atendimento a equipe também constatou que o agressor tentou cometer o estupro anal.
Por conta da gravidade das agressões, a vítima teve que passar por uma cirurgia de reconstrução das partes intimas e por isso a necessidade de ficar internada.
Apreensão de adolescente
Dois dias após o crime, a polícia conseguiu apreender um adolescente de 17 anos suspeito de envolvimento no estupro. Revoltada, a população invadiu e incendiou parte da delegacia e algumas motos que estavam no pátio. Para evitar que o adolescente fosse linchado a polícia o transferiu para Teresina, onde está isolado em uma cela no Complexo de Defesa da Cidadania (CDC) à disposição da Justiça.