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Após 5 meses ajudando Cantareira, volume do Alto Tietê cai à metade

Publicada em 30 de Julho de 2014 �s 07h55


Curso d`água seco de represa no Alto Tietê, em Salesópolis (a 101 km de SP) Curso d`água seco de represa no Alto Tietê, em Salesópolis (a 101 km de SP) Imagem: Folha PressCurso d`água seco de represa no Alto Tietê, em Salesópolis (a 101 km de SP) Cinco meses após começar a atender usuários do Cantareira, o nível do sistema Alto Tietê, o segundo maior abastecedor da Grande São Paulo, caiu pela metade, chegando a 21,2% nesta terça (29). Em fevereiro, a capacidade do Alto Tietê era o dobro da atual, em torno de 42%. A redução drástica de nível revelou o fundo de represas e resumiu cursos d"água a filetes. No ritmo atual, o sistema pode esvaziar por completo em menos de seis meses, caso não chova. Desde 10 de março, o Alto Tietê passou a abastecer bairros da zona leste paulistana originalmente atendidos pelo Cantareira, como Penha, Ermelino Matarazzo, Cangaíba, Carrão e Vila Formosa. Na mesma época, o sistema Guarapiranga, o terceiro maior da região metropolitana, também começou a socorrer o Cantareira. O objetivo era reduzir a pressão sobre o maior sistema da Grande São Paulo, que à época tinha apenas 16% de capacidade e ainda não usava o volume morto –reserva de água que fica abaixo das comportas das represas e, por isso, precisa ser bombeada. O nível do sistema é hoje semelhante ao do início de março –era 15,7% ontem, mesmo após ter recebido o aporte extra do "volume morto". FUNDO DAS RESERVAS O governo de São Paulo vem tentando evitar a adoção de um racionamento neste ano, em que Geraldo Alckmin (PSDB) disputa a reeleição. Diz que o abastecimento está garantido até março, previsão contestada por especialistas e pelo governo federal, com base no esvaziamento acelerado das represas. Na semana passada, a Sabesp pediu aos órgãos reguladores autorização para retirar 25 bilhões de litros do "volume morto" do Alto Tietê, e outros 100 bilhões do Cantareira. A empresa diz que os volumes não são necessários no momento, e que os solicitou por prevenção. No caso do Alto Tietê, como o sistema é estadual, a Sabsep depende apenas da autorização do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), que fica sob o guarda-chuva da Secretaria de Recursos Hídricos do Estado. Em nota, o DAEE disse que autorizou a Sabesp a fazer uma outra obra de captação na represa Biritiba-Mirim e que "caso haja necessidade, [a obra] poderá ser usada para captação da reserva".

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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