Apenas 37 dos 224 municípios do Piauí possuíam esgotamento sanitário por rede coletora em 2017, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados divulgados nesta quarta-feira (22) foram coletados com as empresas prestadoras dos serviços. Segundo elas, das 37 cidades, em 25 delas o esgotamento estava funcionando e em 12 em processo de implantação.
No ano em que foi realizada a pesquisa, o estado possuía uma rede de esgotamento sanitário de 902 quilômetros de extensão e 97 mil ligações de esgoto ativas, sendo que 88 mil eram do tipo residencial. Dentre as ligações residenciais, 629 recebiam desconto para o pagamento da tarifa/taxa referente ao serviço.
Das 37 cidades, em 13 delas eram cobradas o serviço. Outro dado importante é de que somente 32% do total dos municípios com esgotamento sanitário faziam o descarte de esgoto sem tratamento em lagos e rios.
As prestadoras de serviço informaram que em sete municípios piauienses foi declarado que a disposição final do esgoto sem tratamento era feita em lagos ou lagoas. Em uma cidade, as entidades afirmaram que o descarte era feito em rios.
Cresceu o número de municípios abastecidos com água da rede geral
O IBGE também revelou que de 2000 para 2017, cresceu 10% o número de cidades do Piauí que contam com serviço de abastecimento de água proveniente da rede geral. Eram 200 cidades em 2000, quantidade que passou a 220 em 2017.
Das 926 mil residências abastecidas pela rede geral, cerca de 15 mil receberam algum tipo de subsídio com relação ao pagamento da tarifa. O principal critério para concessão de subsídio era a inscrição em programas sociais governamentais, utilizado em 109 municípios.
Tratamento da água
O instituto também informou que em 143 cidades do estado com Estações de Tratamento de Água (ETAs) ou Unidades de Tratamento Simplificado (UTSs), o tratamento da água era a simples desinfecção. Já em 28 municípios, o tratamento era convencional. Em 131 havia o controle interno de qualidade da água.